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30/06/2005
-
12h30
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do PP, deputado Pedro Henry (MT), negou nesta quinta-feira, ao Conselho de Ética da Câmara, envolvimento no suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado "mensalão".
O deputado do Mato Grosso foi acusado por Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos distribuidores dos recursos do "mensalão" entre os integrantes de sua bancada. Henry afirmou jamais ter ouvido falar de "mensalão" até as denúncias de Roberto Jefferson.
Pedro Henry disse também que não conhece o publicitário Marcos Valério de Souza, apontado como "operador" do "mensalão", mas admitiu que conhece o tesoureiro de PT, Delúbio Soares, de reuniões com o partido.
Segundo Henry, ele esteve apenas uma vez na sede do PT em São Paulo, mas participou de várias reuniões com o presidente nacional do PT, José Genoino, na sede do partido em Brasília. Nestas ocasiões, segundo ele, o tesoureiro petista não estava presente.
O ex-líder confirmou que buscou vários deputados convidando-os para ingressarem na sua legenda e que ofereceu, como vantagem, a facilidade de liberação de emendas no Orçamento.
"Todos nós sabemos que os partidos da base têm mais facilidade para a liberação de emendas. Não estou falando nada de novo." Henry negou com veemência que em qualquer momento tenha oferecido dinheiro para que um deputado fosse para o PP.
"Nunca ofereci dinheiro para ninguém", afirmou. Segundo Pedro Henry, no governo Lula, 24 deputados entraram no PP e 18 deixaram o partido. Desses 24, 17 mudaram para o PP quando ele era líder (2003-2004).
Pedro Henry confirmou que fez várias reuniões entre parlamentares, líderes e até ministros em sua residência, mas negou que em algum destes encontros o esquema de "mensalão" tenha sido tratado.
Ele informou ainda que em 2003 seu partido estudou a hipótese de fusão com o PTB de Roberto Jefferson, mas que a idéia foi descartada porque os partidos tinham problemas para formar aliança em vários Estados.
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Henry afirma desconhecer "mensalão" e nega ofertas de dinheiro para ampliar PP
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da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do PP, deputado Pedro Henry (MT), negou nesta quinta-feira, ao Conselho de Ética da Câmara, envolvimento no suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado "mensalão".
O deputado do Mato Grosso foi acusado por Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos distribuidores dos recursos do "mensalão" entre os integrantes de sua bancada. Henry afirmou jamais ter ouvido falar de "mensalão" até as denúncias de Roberto Jefferson.
Sérgio Lima/FI |
Henry, em depoimento ao Conselho de Ética |
Segundo Henry, ele esteve apenas uma vez na sede do PT em São Paulo, mas participou de várias reuniões com o presidente nacional do PT, José Genoino, na sede do partido em Brasília. Nestas ocasiões, segundo ele, o tesoureiro petista não estava presente.
O ex-líder confirmou que buscou vários deputados convidando-os para ingressarem na sua legenda e que ofereceu, como vantagem, a facilidade de liberação de emendas no Orçamento.
"Todos nós sabemos que os partidos da base têm mais facilidade para a liberação de emendas. Não estou falando nada de novo." Henry negou com veemência que em qualquer momento tenha oferecido dinheiro para que um deputado fosse para o PP.
"Nunca ofereci dinheiro para ninguém", afirmou. Segundo Pedro Henry, no governo Lula, 24 deputados entraram no PP e 18 deixaram o partido. Desses 24, 17 mudaram para o PP quando ele era líder (2003-2004).
Pedro Henry confirmou que fez várias reuniões entre parlamentares, líderes e até ministros em sua residência, mas negou que em algum destes encontros o esquema de "mensalão" tenha sido tratado.
Ele informou ainda que em 2003 seu partido estudou a hipótese de fusão com o PTB de Roberto Jefferson, mas que a idéia foi descartada porque os partidos tinham problemas para formar aliança em vários Estados.
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