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30/06/2005
-
13h34
da Folha Online
O ex-líder do PP na Câmara, Pedro Henry (MT) --apontado como um dos operadores do suposto esquema de "mensalão" pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)--, questionou a "sanidade" do petebista em seu depoimento ao Conselho de Ética nesta quinta-feira.
"Acho que ele está passando por um processo de deterioração psicológica muito grave. Isso me preocupa muito", disse o deputado do PP a certa altura de seu depoimento.
Henry também tentou justificar o aumento de seu partido durante sua liderança, quando houve a entrada de 24 novos parlamentares. Ele negou que tenha oferecido "vantagens pecuniárias" para deputadores migrarem para sua legenda e que esse assunto (o "mensalão") tenha sido discutido por sua bancada.
Parte significativa de seu depoimento, no entanto, foi usada para fazer ataques a Jefferson. Inicialmente, Henry disse que Jefferson é "o ator principal" de uma "minissérie" e de que "manipula muito bem as palavras". Segundo ele, o deputado do Rio "está se sentindo acima do bem e do mal".
Os ataques, no entanto, logo passaram a questionar a saúde mental de Jefferson: "[Eu] me pergunto, inclusive se isso faz parte da sanidade. Não só pela gravidade das denúncias que fez, mas pelas atitudes compartamentais", disse Henry, numa referência ao hábito de deputado do PTB de freqüentar aulas de canto em seu apartamento e ao episódio em enviou garrafas de champanhe a jornalistas que faziam plantão em frente de seu edifício.
"Acho que ele [Jefferson] está ultrapassando os limites. Está se transformando em coisa patológica", afirmou Henry. O deputado, que também é médico, admitiu mais tarde que está afastado há vários anos de sua profissão original e que a análise de patologia mental não é sua especialidade médica (é clínico geral).
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Ex-líder do PP questiona sanidade de Jefferson
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O ex-líder do PP na Câmara, Pedro Henry (MT) --apontado como um dos operadores do suposto esquema de "mensalão" pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)--, questionou a "sanidade" do petebista em seu depoimento ao Conselho de Ética nesta quinta-feira.
"Acho que ele está passando por um processo de deterioração psicológica muito grave. Isso me preocupa muito", disse o deputado do PP a certa altura de seu depoimento.
Sérgio Lima/FI |
Henry, em depoimento ao Conselho de Ética |
Parte significativa de seu depoimento, no entanto, foi usada para fazer ataques a Jefferson. Inicialmente, Henry disse que Jefferson é "o ator principal" de uma "minissérie" e de que "manipula muito bem as palavras". Segundo ele, o deputado do Rio "está se sentindo acima do bem e do mal".
Os ataques, no entanto, logo passaram a questionar a saúde mental de Jefferson: "[Eu] me pergunto, inclusive se isso faz parte da sanidade. Não só pela gravidade das denúncias que fez, mas pelas atitudes compartamentais", disse Henry, numa referência ao hábito de deputado do PTB de freqüentar aulas de canto em seu apartamento e ao episódio em enviou garrafas de champanhe a jornalistas que faziam plantão em frente de seu edifício.
"Acho que ele [Jefferson] está ultrapassando os limites. Está se transformando em coisa patológica", afirmou Henry. O deputado, que também é médico, admitiu mais tarde que está afastado há vários anos de sua profissão original e que a análise de patologia mental não é sua especialidade médica (é clínico geral).
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