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30/06/2005
-
13h42
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar as denúncias de um suposto esquema de caixa dois na estatal Furnas Centrais Elétricas para financiar o PT.
Em entrevista a Renata Lo Prete, editora do Painel, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que a estatal dividia uma sobra de caixa de R$ 3 milhões entre o diretório nacional do PT, o diretório mineiro do partido e alguns parlamentares da base aliada.
Em nota à imprensa, o Ministério da Justiça informou que a abertura de inquérito foi uma determinação do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Jefferson disse na entrevista que ficou sabendo da operação por meio do diretor de Engenharia da estatal, Dimas Toledo. Toledo não foi localizado ontem pela Folha para comentar as acusações do ex-presidente do PTB. A Folha Online procurou a empresa nesta manhã, mas ainda não teve uma posição sobre o assunto.
Na reportagem, Jefferson diz que relatou pessoalmente o caso para José Dirceu, então ministro da Casa Civil.
Roberto Jefferson depõe hoje na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, onde poderá confirmar aos congressistas as novas acusações.
"Ele [Toledo] explicou que sobram R$ 3 milhões por mês em Furnas. Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio [Soares, tesoureiro do partido]", disse Jefferson.
Segundo Jefferson, o diretor da estatal afirmou que outro R$ 1 milhão iria para o PT de Minas Gerais e o restante seria dividido meio a meio: R$ 500 mil para a diretoria de Furnas e R$ 500 mil para um grupo de deputados que trocaram o PSDB por partidos da base aliada do governo.
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PF vai investigar denúncias de caixa dois para PT em Furnas
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar as denúncias de um suposto esquema de caixa dois na estatal Furnas Centrais Elétricas para financiar o PT.
Em entrevista a Renata Lo Prete, editora do Painel, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que a estatal dividia uma sobra de caixa de R$ 3 milhões entre o diretório nacional do PT, o diretório mineiro do partido e alguns parlamentares da base aliada.
Em nota à imprensa, o Ministério da Justiça informou que a abertura de inquérito foi uma determinação do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Jefferson disse na entrevista que ficou sabendo da operação por meio do diretor de Engenharia da estatal, Dimas Toledo. Toledo não foi localizado ontem pela Folha para comentar as acusações do ex-presidente do PTB. A Folha Online procurou a empresa nesta manhã, mas ainda não teve uma posição sobre o assunto.
Na reportagem, Jefferson diz que relatou pessoalmente o caso para José Dirceu, então ministro da Casa Civil.
Roberto Jefferson depõe hoje na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, onde poderá confirmar aos congressistas as novas acusações.
"Ele [Toledo] explicou que sobram R$ 3 milhões por mês em Furnas. Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio [Soares, tesoureiro do partido]", disse Jefferson.
Segundo Jefferson, o diretor da estatal afirmou que outro R$ 1 milhão iria para o PT de Minas Gerais e o restante seria dividido meio a meio: R$ 500 mil para a diretoria de Furnas e R$ 500 mil para um grupo de deputados que trocaram o PSDB por partidos da base aliada do governo.
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