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12/07/2005 - 13h20

Índices econômicos ajudam na estabilidade do governo, diz CNT/Sensus

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

Os bons resultados da economia brasileira e os programas sociais do governo, que oficialmente já atendem a 7,5 milhões de pessoas são os principais fatores que mantém estável a avaliação da população sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta terça-feira.

De acordo com a pesquisa, houve apenas oscilação negativa no ISC (Índice de Satisfação do Cidadão), em relação à ultima pesquisa feita em maio, que caiu de 51% em maio, para 50% em julho.

De acordo o presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), Clésio Andrade, praticamente todos os subíndices do ISC apresentaram leve oscilações negativas. A satisfação da população com o país caiu de 62,50% para 60,75% de maio para julho.

"A queda na taxa de desemprego, o atendimento de 7.5 milhões de pessoas pelos programas sociais, a economia funcionando e a blindagem feita no presidente Lula fazem com que, apesar da crise política, os índices de satisfação da população continuem estáveis e que a imagem do presidente seja preservada."

Para 65% dos entrevistados a crise política que o país enfrenta atualmente afeta a credibilidade do Brasil no exterior. A última pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje foi feita no período de cinco a sete de julho, em 195 municípios de 24 Estados nas cinco regiões do país. Foram ouvidas 2.000 pessoas e a margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

A pesquisa aponta que para 40,2% dos entrevistados o rumo da política econômica brasileira está certo. O índice era de 37,5% em maio. Ainda de acordo com a pesquisa, 45,6% dos entrevistas confia no desempenho da economia brasileira nos próximos seis meses, enquanto 46,8% não confia em bons resultados neste período.

Para 18,2% dos entrevistados a renda mensal aumentou nos últimos seis meses. O índice dos entrevistados que sentiram aumento na sua renda mensal em maio havia sido de 12,7%. Para Clésio Andrade este aumento significativo pode estar relacionado com o reajuste dado no salário mínimo, que passou a vigorar em primeiro de maio.

Na avaliação dos entrevistados, este é um mau momento para compra de bens duráveis ou carros. Segundo a pesquisa, 71,3% acredita ser esta uma hora ruim para a aquisição de bens duráveis e 84,5% dizem que esta é uma hora ruim para a compra de automóveis.

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