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12/07/2005
-
12h26
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A crise política e as denúncias de corrupção no PT não afetaram a popularidade do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo menos é o que indica a pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) feita em parceria com o instituto Sensus e divulgada nesta terça-feira.
O resultado vai ao encontro do apurado pelo Datafolha em junho, que mostra que Lula seria reeleito com facilidade, mas teria de enfrentar segundo turno se a eleição fosse hoje.
De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva em relação ao desempenho pessoal do presidente Lula melhorou de maio para julho. No período, o índice passou de 57,4% para 59,9%.
Um percentual menor dos entrevistados avaliou negativamente o desempenho pessoal do presidente. De maio para julho, o índice oscilou de 32,7% para 30,2%.
Apesar da melhora nas avaliações, a percepção da população é de que a corrupção aumentou no governo Lula. Na pesquisa feita em maio, 31,2% dos entrevistados afirmavam que a corrupção havia aumentado. Em julho, o índice subiu para 40,3%.
A pesquisa mostra, entretanto, que para a população o presidente Lula não está diretamente ligado aos esquemas de corrupção. Para 35,4% dos entrevistados, a corrupção está vinculada à Câmara dos Deputados. Outros 31,2% disseram que a corrupção está ligada ao PT e apenas 12% a atrelaram ao presidente Lula.
Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, Lula tem sua imagem descolada da crise política. "A blindagem em torno do presidente foi muito bem feita", afirmou.
Apesar da crise política, o índice de satisfação do brasileiro com a situação manteve-se estável, variando de 62,50% para 60,75% de maio para julho. A avaliação positiva do governo Lula passou de 39,8% em maio para 40,3% em julho, enquanto a negativa foi de 18,8% para 20%. A avaliação regular do presidente passou de 38,3% para 37,1%.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 5 e 7 de julho, nas cinco regiões do país --em 24 Estados e 195 municípios. Foram ouvidas 2.000 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo.
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da Folha Online, em Brasília
A crise política e as denúncias de corrupção no PT não afetaram a popularidade do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo menos é o que indica a pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) feita em parceria com o instituto Sensus e divulgada nesta terça-feira.
O resultado vai ao encontro do apurado pelo Datafolha em junho, que mostra que Lula seria reeleito com facilidade, mas teria de enfrentar segundo turno se a eleição fosse hoje.
De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva em relação ao desempenho pessoal do presidente Lula melhorou de maio para julho. No período, o índice passou de 57,4% para 59,9%.
Um percentual menor dos entrevistados avaliou negativamente o desempenho pessoal do presidente. De maio para julho, o índice oscilou de 32,7% para 30,2%.
Apesar da melhora nas avaliações, a percepção da população é de que a corrupção aumentou no governo Lula. Na pesquisa feita em maio, 31,2% dos entrevistados afirmavam que a corrupção havia aumentado. Em julho, o índice subiu para 40,3%.
A pesquisa mostra, entretanto, que para a população o presidente Lula não está diretamente ligado aos esquemas de corrupção. Para 35,4% dos entrevistados, a corrupção está vinculada à Câmara dos Deputados. Outros 31,2% disseram que a corrupção está ligada ao PT e apenas 12% a atrelaram ao presidente Lula.
Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, Lula tem sua imagem descolada da crise política. "A blindagem em torno do presidente foi muito bem feita", afirmou.
Apesar da crise política, o índice de satisfação do brasileiro com a situação manteve-se estável, variando de 62,50% para 60,75% de maio para julho. A avaliação positiva do governo Lula passou de 39,8% em maio para 40,3% em julho, enquanto a negativa foi de 18,8% para 20%. A avaliação regular do presidente passou de 38,3% para 37,1%.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 5 e 7 de julho, nas cinco regiões do país --em 24 Estados e 195 municípios. Foram ouvidas 2.000 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo.
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