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24/07/2005
-
13h51
da Folha Online
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou neste domingo uma nota condenando o assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes pela polícia inglesa. No texto, o presidente da entidade, Roberto Busato, disse que a ação revela os perigos do Estado policial onde "atira-se primeiro, pergunta-se depois. Matam-se inocentes e, a seguir, apenas lamenta-se a tragédia".
O brasileiro foi morto por engano, na sexta-feira, ao ser confundido com um possível terrorista que teria participado dos atentados ao metrô de Londres na última quinta-feira.
Leia abaixo a nota divulgada pela OAB:
"O assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes, pela polícia inglesa, no Metrô de Londres, confundido com um terrorista islâmico, mostra os riscos e danos morais de um Estado policial.
Atira-se primeiro, pergunta-se depois. Matam-se inocentes e, a seguir, apenas lamenta-se a tragédia. Suspendem-se direitos e garantias individuais. Cria-se ambiente de pânico e insegurança coletivos. Agride-se o Estado democrático de Direito.
Também por isso a Ordem dos Advogados do Brasil condena o festival de prisões pirotécnicas e arbitrárias da Polícia Federal, com propósitos flagrantemente políticos. Invadem-se escritórios de advocacia, violando prerrogativas que são da cidadania e não apenas do advogado. Um verdadeiro desrespeito à integridade física e moral do cidadão".
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OAB condena assassinato de brasileiro no metrô de Londres
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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou neste domingo uma nota condenando o assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes pela polícia inglesa. No texto, o presidente da entidade, Roberto Busato, disse que a ação revela os perigos do Estado policial onde "atira-se primeiro, pergunta-se depois. Matam-se inocentes e, a seguir, apenas lamenta-se a tragédia".
O brasileiro foi morto por engano, na sexta-feira, ao ser confundido com um possível terrorista que teria participado dos atentados ao metrô de Londres na última quinta-feira.
Leia abaixo a nota divulgada pela OAB:
"O assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes, pela polícia inglesa, no Metrô de Londres, confundido com um terrorista islâmico, mostra os riscos e danos morais de um Estado policial.
Atira-se primeiro, pergunta-se depois. Matam-se inocentes e, a seguir, apenas lamenta-se a tragédia. Suspendem-se direitos e garantias individuais. Cria-se ambiente de pânico e insegurança coletivos. Agride-se o Estado democrático de Direito.
Também por isso a Ordem dos Advogados do Brasil condena o festival de prisões pirotécnicas e arbitrárias da Polícia Federal, com propósitos flagrantemente políticos. Invadem-se escritórios de advocacia, violando prerrogativas que são da cidadania e não apenas do advogado. Um verdadeiro desrespeito à integridade física e moral do cidadão".
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