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04/08/2005
-
19h37
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Depois de ameaçar que iria entrar com representações no Conselho de Ética contra deputados do PP, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), disse na CPI do "Mensalão" que desistiu de apresentar os requerimentos. "As representações foram ridicularizadas. Perderam o sentido", disse Jefferson.
Os requerimentos anunciados pela presidência do PTB há algumas semanas seriam contra os deputados Pedro Henry (PP-MT), Pedro Corrêa (PP-PE) e José Janene (PP-PR).
Segundo o deputado, foi instalada "uma guerra burra" no Congresso entre as legendas que compõem a base aliada ao governo, em especial entre PTB e PL. A "guerra" já causou baixa do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que denunciou ao mandato de deputado nesta semana. À CPI, Jefferson disse que as baterias estão voltadas para o alvo errado. "Nós estamos nos atacando, quando deveríamos mirar o outro lado da rua", referindo-se ao Executivo.
Mais calmo
Depois de ser advertido pela presidência da CPI do "Mensalão", Jefferson encaminhou cópia de uma reportagem que ele havia rasgado anteriormente. O deputado se irritou com senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que divulgou na sessão uma cópia de um texto que relatava encontros em Aquidauana (MS) entre Jefferson e o ex-funcionários dos Correios Maurício Marinho --flagrado em uma gravação recebendo R$ 3 mil.
Na reportagem, as pessoas ouvidas afirmam que Jefferson e Marinho se comportam em um almoço em um restaurante de Aquidauana "como grandes amigos."
O presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO), anunciou que já estão marcadas as datas das audiências públicas com os proprietários das agências de propaganda SMPB e DNA.
Na próxima terça-feira, dia nove, a partir das 11h30, vai depor o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Na quarta-feira, dia 10, no mesmo horário, a CPI vai ouvir o sócio de Valério, Cristiano Paz.
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da Folha Online, em Brasília
Depois de ameaçar que iria entrar com representações no Conselho de Ética contra deputados do PP, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), disse na CPI do "Mensalão" que desistiu de apresentar os requerimentos. "As representações foram ridicularizadas. Perderam o sentido", disse Jefferson.
Os requerimentos anunciados pela presidência do PTB há algumas semanas seriam contra os deputados Pedro Henry (PP-MT), Pedro Corrêa (PP-PE) e José Janene (PP-PR).
Segundo o deputado, foi instalada "uma guerra burra" no Congresso entre as legendas que compõem a base aliada ao governo, em especial entre PTB e PL. A "guerra" já causou baixa do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que denunciou ao mandato de deputado nesta semana. À CPI, Jefferson disse que as baterias estão voltadas para o alvo errado. "Nós estamos nos atacando, quando deveríamos mirar o outro lado da rua", referindo-se ao Executivo.
Mais calmo
Depois de ser advertido pela presidência da CPI do "Mensalão", Jefferson encaminhou cópia de uma reportagem que ele havia rasgado anteriormente. O deputado se irritou com senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que divulgou na sessão uma cópia de um texto que relatava encontros em Aquidauana (MS) entre Jefferson e o ex-funcionários dos Correios Maurício Marinho --flagrado em uma gravação recebendo R$ 3 mil.
Na reportagem, as pessoas ouvidas afirmam que Jefferson e Marinho se comportam em um almoço em um restaurante de Aquidauana "como grandes amigos."
O presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO), anunciou que já estão marcadas as datas das audiências públicas com os proprietários das agências de propaganda SMPB e DNA.
Na próxima terça-feira, dia nove, a partir das 11h30, vai depor o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Na quarta-feira, dia 10, no mesmo horário, a CPI vai ouvir o sócio de Valério, Cristiano Paz.
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