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23/08/2005
-
14h04
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente nacional do PT, Tarso Genro, 58, afirmou nesta terça-feira que o seu partido corre o risco de virar uma legenda "amorfa". "Pode até ocorrer defecções. O risco é, ou o PT se reconstrui ou se torna um partido amorfo", afirmou ele, quando questionado sobre as eleições internas de sua legenda, previstas para o dia 18 de setembro.
Tarso concedeu entrevista após participação na sabatina promovida pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira. Durante duas horas, o presidente do PT foi questionado sobre os rumos de seu partido e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele recebeu convite para fazer parte da chapa do "Campo Majoritária", tendência ainda dominante no partido nas eleições de setembro. Ele, no entanto, condiciona sua participação ao afastamento da chapa de quaisquer envolvidos, de forma direta ou indireta, nas denúncias de corrupção que atingiram o partido nos últimos meses. O deputado e ex-ministro José Dirceu é um desses implicados, que faz parte do "Campo Majoritário".
Questionado se a saída do ex-ministro e deputado José Dirceu seria a condição para fazer parte da chapa, Tarso respondeu: "não estou discutindo nomes. O que estou discutindo é a natureza da chapa. A chapa, para que eu seja candidato [como presidente do partido], tem que ser uma chapa de renovação e ruptura com o núcleo dirigente anterior". Ele afirmou que uma conclusão para o impasse ocorreria "brevemente, de hoje para amanhã, quem sabe?".
E acrescentou: "qual é a natureza da próxima direção? Essa é a disputa que existe. Ou nós constituímos um novo grupo dirigente, que tem como meta a refundação do partido, que é reconstruir seus alicerces, e a reconstrução do projeto partidário, ou nós fazemos uma transição mais lenta, mais vagarosa, propondo um vínculo maior com a direção anterior. As duas possibilidades existem e são respeitáveis".
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Tarso afirma que PT corre risco de virar "partido amorfo"
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da Folha Online
O presidente nacional do PT, Tarso Genro, 58, afirmou nesta terça-feira que o seu partido corre o risco de virar uma legenda "amorfa". "Pode até ocorrer defecções. O risco é, ou o PT se reconstrui ou se torna um partido amorfo", afirmou ele, quando questionado sobre as eleições internas de sua legenda, previstas para o dia 18 de setembro.
Tarso concedeu entrevista após participação na sabatina promovida pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira. Durante duas horas, o presidente do PT foi questionado sobre os rumos de seu partido e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alan Marques/Folha Imagem |
Tarso Genro participou de sabatina da Folha |
Questionado se a saída do ex-ministro e deputado José Dirceu seria a condição para fazer parte da chapa, Tarso respondeu: "não estou discutindo nomes. O que estou discutindo é a natureza da chapa. A chapa, para que eu seja candidato [como presidente do partido], tem que ser uma chapa de renovação e ruptura com o núcleo dirigente anterior". Ele afirmou que uma conclusão para o impasse ocorreria "brevemente, de hoje para amanhã, quem sabe?".
E acrescentou: "qual é a natureza da próxima direção? Essa é a disputa que existe. Ou nós constituímos um novo grupo dirigente, que tem como meta a refundação do partido, que é reconstruir seus alicerces, e a reconstrução do projeto partidário, ou nós fazemos uma transição mais lenta, mais vagarosa, propondo um vínculo maior com a direção anterior. As duas possibilidades existem e são respeitáveis".
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