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Justiça do Pará julga hoje último acusado pela morte de Dorothy Stang
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colaboração para a Folha
O pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, último acusado de matar a missionária norte-americana Dorothy Stang que ainda não foi julgado, vai a julgamento nesta sexta-feira (30), no Fórum Criminal de Belém, no Pará.
Galvão foi denunciado em 2006 sob acusação de homicídio qualificado e responde ao processo em liberdade. No último dia 22, o ministro Cezar Peluso negou habeas corpus ao fazendeiro, que pedia adiamento do tribunal do júri.
Os demais envolvidos no crime foram condenados e estão presos: Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.
A missionária foi morta por dois pistoleiros com seis tiros, numa estrada de terra de Anapu (PA), em fevereiro de 2005. Tinha 73 anos. Ela defendia os direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA) e denunciava crimes ambientais e fundiários, como a grilagem de terra.
O resultado do julgamento é aguardado pelas entidades ligadas aos direitos humanos, sobretudo aquelas que lidam com a questão dos conflitos no campo, como a CPT (Comissão Pastoral da Terra). Em nota divulgada, a CPT afirma que o nome da missionária se associa ao de tantas outras pessoas que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
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