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10/11/2005
-
15h44
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Deputados e senadores governistas que compõem a CPI dos Correios contestaram o relatório parcial da comissão divulgado nesta quinta-feira. O deputado Maurício Rands (PT-PE) criticou a exclusão de fatos anteriores ao governo Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós entendemos que há falhas e inconsistências no relatório. A minha queixa é que o relatório é muito incompleto e parcial", afirmou o deputado.
Na opinião do petista, o sub-relator da CPI, Gustavo Fruet (PSDB-PR), deveria ter incluído os repasses de recursos para a campanha para governador do tucano Eduardo Azeredo (MG) em 1998 e do pefelista Roberto Brant (MG) no mesmo ano.
"O relatório não conta o assunto completo. Deveria contar o esquema desde o início, desde 1998 nas campanhas do PSDB e PFL", acrescentou Rands.
A oposição respondeu. "O deputado Rands está expressando o choro do PT e do governo", afirmou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). "Aqueles que se colocam contra o relatório não querem investigar", acrescentou.
O relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou que não era a intenção da comissão, neste momento, detalhar o esquema de Valério desde o início. "Ninguém está fazendo corte. Começamos investigando 2003 e 2004", afirmou.
Ele declarou, no entanto, que todos os investigados sobre os quais pesar suspeitas de irregularidades serão encaminhados para a Justiça. "Quem tiver qualquer coisa dentro das investigações da CPI, vamos tocar para frente para se explicarem nas instâncias competentes", afirmou.
Os deputados governistas pediram vistas do documento. Como foi concedido, foi dado o prazo de cinco dias úteis. Somente depois desta data os integrantes da comissão irão votar pela aprovação ou não do relatório.
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Deputados e senadores governistas que compõem a CPI dos Correios contestaram o relatório parcial da comissão divulgado nesta quinta-feira. O deputado Maurício Rands (PT-PE) criticou a exclusão de fatos anteriores ao governo Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós entendemos que há falhas e inconsistências no relatório. A minha queixa é que o relatório é muito incompleto e parcial", afirmou o deputado.
Na opinião do petista, o sub-relator da CPI, Gustavo Fruet (PSDB-PR), deveria ter incluído os repasses de recursos para a campanha para governador do tucano Eduardo Azeredo (MG) em 1998 e do pefelista Roberto Brant (MG) no mesmo ano.
"O relatório não conta o assunto completo. Deveria contar o esquema desde o início, desde 1998 nas campanhas do PSDB e PFL", acrescentou Rands.
A oposição respondeu. "O deputado Rands está expressando o choro do PT e do governo", afirmou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). "Aqueles que se colocam contra o relatório não querem investigar", acrescentou.
O relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou que não era a intenção da comissão, neste momento, detalhar o esquema de Valério desde o início. "Ninguém está fazendo corte. Começamos investigando 2003 e 2004", afirmou.
Ele declarou, no entanto, que todos os investigados sobre os quais pesar suspeitas de irregularidades serão encaminhados para a Justiça. "Quem tiver qualquer coisa dentro das investigações da CPI, vamos tocar para frente para se explicarem nas instâncias competentes", afirmou.
Os deputados governistas pediram vistas do documento. Como foi concedido, foi dado o prazo de cinco dias úteis. Somente depois desta data os integrantes da comissão irão votar pela aprovação ou não do relatório.
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