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22/11/2005
-
19h42
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, evitou o assunto, mas não conseguiu deixar de responder sobre seu suposto pedido de demissão. Em conversa reservada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Palocci teria entregue o cargo depois das críticas feitas por integrantes do governo à política econômica e das denúncias sobre corrupção em Ribeirão Preto, datadas do período em que governou a cidade.
O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) fez a pergunta: "O senhor pediu demissão?". Perguntou ainda sobre as críticas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, à execução orçamentária. Palocci ouviu, esperou que as perguntas de outro deputado fossem concluídas e retomou a palavra. Disse inicialmente que não falaria sobre "fogo amigo". E ia deixando sem resposta a pergunta sobre sua demissão quando Torres relembrou a questão.
Palocci então respondeu, sem ênfase. "Eu não posso...eu dialogo com o presidente sobre todas as questões, sobre a política econômica e sobre as prioridades do governo", afirmou Palocci. Torres insistiu: "O senhor não pediu demissão ontem?". "Eu não discuti esse assunto, eu posso contestar o que os jornais publicam, mas eu não discuti esse assunto recentemente", afirmou o ministro. "Eu não vou relatar todas as minhas conversas com o presidente", acrescentou. "Não há nada acontecendo neste campo", concluiu.
Mais cedo, na mesma audiência da Comissão de Fiscalização e Controle, Palocci disse que apenas o presidente Lula poderia falar sobre seu suposto pedido de demissão e sobre sua permanência no governo. "Só o presidente Lula pode dar essa resposta", declarou.
Desde a manhã desta terça-feira, integrantes do governo e parlamentares da base de apoio negam que o ministro esteja para sair da Fazenda. O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP) defenderam a permanência de Palocci à frente da política econômica.
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Palocci resiste a responder, mas diz que não pediu demissão
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, evitou o assunto, mas não conseguiu deixar de responder sobre seu suposto pedido de demissão. Em conversa reservada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Palocci teria entregue o cargo depois das críticas feitas por integrantes do governo à política econômica e das denúncias sobre corrupção em Ribeirão Preto, datadas do período em que governou a cidade.
O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) fez a pergunta: "O senhor pediu demissão?". Perguntou ainda sobre as críticas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, à execução orçamentária. Palocci ouviu, esperou que as perguntas de outro deputado fossem concluídas e retomou a palavra. Disse inicialmente que não falaria sobre "fogo amigo". E ia deixando sem resposta a pergunta sobre sua demissão quando Torres relembrou a questão.
Palocci então respondeu, sem ênfase. "Eu não posso...eu dialogo com o presidente sobre todas as questões, sobre a política econômica e sobre as prioridades do governo", afirmou Palocci. Torres insistiu: "O senhor não pediu demissão ontem?". "Eu não discuti esse assunto, eu posso contestar o que os jornais publicam, mas eu não discuti esse assunto recentemente", afirmou o ministro. "Eu não vou relatar todas as minhas conversas com o presidente", acrescentou. "Não há nada acontecendo neste campo", concluiu.
Mais cedo, na mesma audiência da Comissão de Fiscalização e Controle, Palocci disse que apenas o presidente Lula poderia falar sobre seu suposto pedido de demissão e sobre sua permanência no governo. "Só o presidente Lula pode dar essa resposta", declarou.
Desde a manhã desta terça-feira, integrantes do governo e parlamentares da base de apoio negam que o ministro esteja para sair da Fazenda. O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP) defenderam a permanência de Palocci à frente da política econômica.
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