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11/01/2006 - 13h01

General diz que Brasil cumprirá missão no Haiti

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da Folha Online

Na cerimônia em homenagem ao general Urano Bacellar na Base Aérea de Brasília, o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, garantiu que a Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti, liderada pelo Brasil, será cumprida.

De acordo com Albuquerque, os soldados brasileiros não vão desanimar por causa da morte do general Urano Teixeira da Matta Bacellar, que comandava as tropas militares da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) desde setembro de 2005.

O militar foi encontrado morto no último sábado no hotel onde morava em Porto Príncipe, capital haitiana.

"A missão será cumprida como todas as que nos foram impostas. Não nos abateremos. Pelo contrário, sentimo-nos fortalecidos em nossa vocação de guerreiros da paz", afirmou o comandante do Exército. E acrescentou: "Temos a certeza de que essa perda tão sentida há de estimular ainda mais a fé e a vontade de continuar bem, cumprindo essa missão desafiadora."

Hoje, o vice-presidente da República, José Alencar, anunciou o segundo nome que será apresentado à ONU para assumir o comando da missão. O general Jeannot Jansen da Silva Filho, vice-chefe do Departamento de Logística do Exército em Brasília, vai concorrer ao posto junto com o general José Elito Carvalho Siqueira, indicado anteontem.

Cortejo

Bacellar será enterrado nesta tarde, no Rio de Janeiro. O corpo do chegou por volta do 12h15, no avião da FAB modelo Hércules C130. O caixão passou por entre duas filas de 18 integrantes da Brigada Pára-Quedista do Exército e segue agora em carro fúnebre para o Memorial do Carmo, onde ele será enterrado.

O comandante Albuquerque chegou na base aérea às 12h05 para participar do cortejo.

Segundo o assessor parlamentar do Comando Militar do Leste, coronel da reserva Carlos Alberto de Lima, o general Bacellar receberá guarda de honra fúnebre na frente do Memorial do Carmo, cemitério vertical localizado na zona portuária do Rio.

A cerimônia contará com uma guarda fúnebre formada por um batalhão, que tradicionalmente reúne cerca de 300 homens, com salvas de tiros de festim e canhão.

O Memorial do Carmo foi escolha da família do general.

Com JANAINA LAGE, da Folha Online, no Rio, e Agência Brasil

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