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29/08/2006
-
21h42
JAMES CIMINO
da Folha Online
No programa eleitoral desta terça-feira, o tucano Geraldo Alckmin aproveitou para intensificar os ataques ao candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva. Exibiu reportagens de jornais que apontam o maior índice de desemprego da história e criticou a política tributária do atual governo.
"O governo nunca pegou tanto dinheiro dos brasileiros", disse o candidato do PSDB, que chamou Lula de "o presidente do imposto cada vez mais alto".
Apresentou diversas obras de sua gestão e afirmou que "usa melhor o dinheiro público que o Lula".
Ao fim do programa, um narrador foi ao ponto tão almejado pelo PFL: a corrupção do governo do atual presidente. Citou os nomes dos mensaleiros, os dólares na cueca, as negociações na sala ao lado da do presidente e acusou o governo de gastar mais em corrupção do que em bolsa família, o carro chefe da campanha petista.
"O presidente não controla seus ministros e diz que não sabe de nada", encerrou.
No "programa ao lado", Lula começou no melhor estilo "lulinha paz e amor", ressaltando que começava, naquele momento, "o programa do candidato que não agride e não calunia". Em cenário novo, o petista frisou os avanços tecnológicos e a diminuição da pobreza. Propôs o aumento de parcerias público-privadas e associou a estabilidade da economia aos avanços sociais.
Colocou o professor emérito da Unicamp Rogério Cerqueira Leite discursando sobre a atual competitividade brasileira no campo das pesquisas científicas. E apelou, ainda, para imagem de seu vice, José Alencar. "Agora é hora de crescer. O Brasil está pronto para levantar vôo", disse Alencar.
O programa falou que a TV digital criou um novo setor na indústria brasileira. Lula encerrou a emissão com a seguinte frase: "O Brasil deixará de ser o país do futuro para ser a potência do presente."
Queda
A candidata do PSOL, Heloísa Helena, que caiu dois pontos na pesquisa Datafolha divulgada hoje, usou seu programa para apontar uma suposta manipulação das pesquisas e, pela segunda vez, pediu apoio financeiro aos eleitores, já que não recebe verba "de banqueiros nem de empresários".
Menos importante, mas bastante engraçada e, talvez, até eficiente, foi a fala de Clodovil Hernandes, candidato à Câmara: "Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver."
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da Folha Online
No programa eleitoral desta terça-feira, o tucano Geraldo Alckmin aproveitou para intensificar os ataques ao candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva. Exibiu reportagens de jornais que apontam o maior índice de desemprego da história e criticou a política tributária do atual governo.
"O governo nunca pegou tanto dinheiro dos brasileiros", disse o candidato do PSDB, que chamou Lula de "o presidente do imposto cada vez mais alto".
Apresentou diversas obras de sua gestão e afirmou que "usa melhor o dinheiro público que o Lula".
Ao fim do programa, um narrador foi ao ponto tão almejado pelo PFL: a corrupção do governo do atual presidente. Citou os nomes dos mensaleiros, os dólares na cueca, as negociações na sala ao lado da do presidente e acusou o governo de gastar mais em corrupção do que em bolsa família, o carro chefe da campanha petista.
"O presidente não controla seus ministros e diz que não sabe de nada", encerrou.
No "programa ao lado", Lula começou no melhor estilo "lulinha paz e amor", ressaltando que começava, naquele momento, "o programa do candidato que não agride e não calunia". Em cenário novo, o petista frisou os avanços tecnológicos e a diminuição da pobreza. Propôs o aumento de parcerias público-privadas e associou a estabilidade da economia aos avanços sociais.
Colocou o professor emérito da Unicamp Rogério Cerqueira Leite discursando sobre a atual competitividade brasileira no campo das pesquisas científicas. E apelou, ainda, para imagem de seu vice, José Alencar. "Agora é hora de crescer. O Brasil está pronto para levantar vôo", disse Alencar.
O programa falou que a TV digital criou um novo setor na indústria brasileira. Lula encerrou a emissão com a seguinte frase: "O Brasil deixará de ser o país do futuro para ser a potência do presente."
Queda
A candidata do PSOL, Heloísa Helena, que caiu dois pontos na pesquisa Datafolha divulgada hoje, usou seu programa para apontar uma suposta manipulação das pesquisas e, pela segunda vez, pediu apoio financeiro aos eleitores, já que não recebe verba "de banqueiros nem de empresários".
Menos importante, mas bastante engraçada e, talvez, até eficiente, foi a fala de Clodovil Hernandes, candidato à Câmara: "Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver."
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