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13/09/2006
-
20h26
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou hoje que o governo "está tranqüilo" com a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de pedir explicações sobre a compra de cartilhas pela Secom (Secretaria de Comunicação) que teriam sido distribuídas ao PT. Ele criticou setores da oposição por afirmarem que as denúncias podem provocar o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O governo recebe com naturalidade [a decisão do TCU] e vai esclarecer. Mas nós não vamos admitir o aproveitamento político desse procedimento. A aprovação não pode se transformar em questão política. [Falar em impeachment] é um desrespeito à soberania popular, uma atitude udenista, golpista, de quem acha que já perdeu a eleição", afirmou o ministro.
Tarso Genro não ofereceu explicações sobre as denúncias de que houve superfaturamento na contratação de material gráfico pela Secom, comandada por Luiz Gushiken, e material pago, mas não entregue. "Nossa orientação é que haja colaboração com o TCU", informou. Providências, segundo ele, só serão tomadas quando o governo for notificado pelo tribunal."
PSDB
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o partido vai pedir ao TCU para que sejam divulgadas todas as informações contidas no relatório do ministro Ubiratan Aguiar. Apenas o acórdão foi tornado público. Para Tasso, o PT está aceitando incorrer no crime de ter recebido as cartilhas para desviar o foco da denúncia de superfaturamento do material.
"Tem coisa mais grave do que a simples publicação para o PT. A suspeita é de superfaturamento direto na Secom, que é ligada à Presidência, onde não tem intermediação de José Dirceu, Marcos Valério ou Delúbio Soares", disse.
Tasso Jereissati disse que como faltam apenas 20 dias para as eleições e que dificilmente haverá um fato concreto neste tempo para que o partido tome atitudes contra o governo. "A documentação do TCU pode ser usada posteriormente [às eleições] para um eventual processo de maior gravidade, como a impeachment", disse.
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O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou hoje que o governo "está tranqüilo" com a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de pedir explicações sobre a compra de cartilhas pela Secom (Secretaria de Comunicação) que teriam sido distribuídas ao PT. Ele criticou setores da oposição por afirmarem que as denúncias podem provocar o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O governo recebe com naturalidade [a decisão do TCU] e vai esclarecer. Mas nós não vamos admitir o aproveitamento político desse procedimento. A aprovação não pode se transformar em questão política. [Falar em impeachment] é um desrespeito à soberania popular, uma atitude udenista, golpista, de quem acha que já perdeu a eleição", afirmou o ministro.
Tarso Genro não ofereceu explicações sobre as denúncias de que houve superfaturamento na contratação de material gráfico pela Secom, comandada por Luiz Gushiken, e material pago, mas não entregue. "Nossa orientação é que haja colaboração com o TCU", informou. Providências, segundo ele, só serão tomadas quando o governo for notificado pelo tribunal."
PSDB
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o partido vai pedir ao TCU para que sejam divulgadas todas as informações contidas no relatório do ministro Ubiratan Aguiar. Apenas o acórdão foi tornado público. Para Tasso, o PT está aceitando incorrer no crime de ter recebido as cartilhas para desviar o foco da denúncia de superfaturamento do material.
"Tem coisa mais grave do que a simples publicação para o PT. A suspeita é de superfaturamento direto na Secom, que é ligada à Presidência, onde não tem intermediação de José Dirceu, Marcos Valério ou Delúbio Soares", disse.
Tasso Jereissati disse que como faltam apenas 20 dias para as eleições e que dificilmente haverá um fato concreto neste tempo para que o partido tome atitudes contra o governo. "A documentação do TCU pode ser usada posteriormente [às eleições] para um eventual processo de maior gravidade, como a impeachment", disse.
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