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18/10/2006
-
16h36
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os presidentes do PSDB e do PFL, os senadores Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen, respectivamente, foram nesta tarde à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pedir que o presidente da entidade, Roberto Busato, acompanhe as investigações sobre a suposta compra do dossiê antitucano.
A coligação do candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin acusa a Polícia Federal de lentidão nas investigações sobre o dossiêgate com o objetivo de reduzir prejuízos à campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Busato disse que a OAB não pode fiscalizar a atuação da PF. "A OAB não é polícia da polícia. A Ordem sempre defendeu transparência dos atos públicos, mas o corregedor da polícia é o Ministério Público", afirmou. Busato disse que vai encaminhar o pedido dos tucanos e pefelistas à comissão eleitoral da OAB, mas afirmou não acreditar que a PF esteja "ocultando fatos."
Tasso disse que além das investigações sobre o dossiê, a OAB pode ajudar no acompanhamento da liberação de R$ 1 bilhão para o governo do Mato Grosso pelo presidente Lula em troca do apoio do governador reeleito Blairo Maggi (PPS) à reeleição de Lula. "A questão é muito mais moral do que jurídica", afirmou.
Segundo Bornhausen, Lula e Maggi cometeram crime eleitoral e devem ser punidos. "Não nos conformamos com o fato do presidente fazer acerto com o governador, que é o maior plantador de soja do país. Isto é privatização do dinheiro público", criticou.
Busato afirmou que a OAB não vai se tornar palanque eleitoral, mas disse que se a reeleição não existisse os abusos por parte do governo não seriam cometidos. "Todos os problemas estão ligados à reeleição, que se tornou um instituto mal resolvido no país", disse.
Depois da OAB, Tasso e Bornhausen seguiram para a PF, onde vão se reunir com o diretor-geral da corporação, Paulo Lacerda, para manifestar publicamente repúdio à demora nas investigações do caso dossiê.
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Tasso e Bornhausen pedem ajuda à OAB para pressionar PF
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da Folha Online, em Brasília
Os presidentes do PSDB e do PFL, os senadores Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen, respectivamente, foram nesta tarde à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pedir que o presidente da entidade, Roberto Busato, acompanhe as investigações sobre a suposta compra do dossiê antitucano.
A coligação do candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin acusa a Polícia Federal de lentidão nas investigações sobre o dossiêgate com o objetivo de reduzir prejuízos à campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Busato disse que a OAB não pode fiscalizar a atuação da PF. "A OAB não é polícia da polícia. A Ordem sempre defendeu transparência dos atos públicos, mas o corregedor da polícia é o Ministério Público", afirmou. Busato disse que vai encaminhar o pedido dos tucanos e pefelistas à comissão eleitoral da OAB, mas afirmou não acreditar que a PF esteja "ocultando fatos."
Tasso disse que além das investigações sobre o dossiê, a OAB pode ajudar no acompanhamento da liberação de R$ 1 bilhão para o governo do Mato Grosso pelo presidente Lula em troca do apoio do governador reeleito Blairo Maggi (PPS) à reeleição de Lula. "A questão é muito mais moral do que jurídica", afirmou.
Segundo Bornhausen, Lula e Maggi cometeram crime eleitoral e devem ser punidos. "Não nos conformamos com o fato do presidente fazer acerto com o governador, que é o maior plantador de soja do país. Isto é privatização do dinheiro público", criticou.
Busato afirmou que a OAB não vai se tornar palanque eleitoral, mas disse que se a reeleição não existisse os abusos por parte do governo não seriam cometidos. "Todos os problemas estão ligados à reeleição, que se tornou um instituto mal resolvido no país", disse.
Depois da OAB, Tasso e Bornhausen seguiram para a PF, onde vão se reunir com o diretor-geral da corporação, Paulo Lacerda, para manifestar publicamente repúdio à demora nas investigações do caso dossiê.
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