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09/11/2006
-
15h00
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta quinta-feira que cabe à Justiça explicar por que autorizou a quebra do sigilo telefônico da Folha. O petista isentou a Polícia Federal e o governo de participação no episódio ao afirmar que, embora seja "objeto de um ataque fortíssimo da imprensa", o governo nunca cerceou o trabalho dos jornalistas.
"A quebra do sigilo foi feita com autorização judicial e a Polícia Federal não sabia. [Os questionamentos] têm que se dirigir ao Judiciário. Não sou juiz, pergunte a quem liberou o sigilo", afirmou, demonstrando irritação com o assunto.
Segundo Garcia, o governo "tem garantido nesse país uma liberdade de imprensa absoluta; tanto é verdade que tem sido objeto de um ataque fortíssimo da imprensa e tem convivido democraticamente com isso". E emendou: "Qualquer atentado a liberdade de imprensa receberá do governo e do PT uma condenação enérgica".
Após a entrevista, uma das assessores do PT repreendeu os jornalistas pelas perguntas feitas sobre a quebra do sigilo telefônico da Folha. Ela disse aos jornalistas que eles não eram da polícia para ficar inquirindo Garcia e que não deveriam ficar fazendo perguntas desse tipo a ele.
Câmara
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), também comentou o assunto. Ele disse que, se houve autorização judicial para a quebra do sigilo de telefones do jornal, não há problemas. O errado seria se a medida da PF não tivesse respaldo. "Não sei como foi o procedimento [da quebra do sigilo], se foi uma decisão judicial é uma coisa. Caso contrário é uma anormalidade dentro do regime democrático", afirmou.
O fato
Segundo reportagem da Folha, dois telefones da empresa tiveram os sigilos quebrados pela Polícia Federal nas investigações do dossiegate. Uma das linhas está instalada no comitê de imprensa da Câmara e a outra é um celular de uma repórter.
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Presidente do PT diz que Justiça tem que explicar quebra de sigilo da Folha
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"A quebra do sigilo foi feita com autorização judicial e a Polícia Federal não sabia. [Os questionamentos] têm que se dirigir ao Judiciário. Não sou juiz, pergunte a quem liberou o sigilo", afirmou, demonstrando irritação com o assunto.
Segundo Garcia, o governo "tem garantido nesse país uma liberdade de imprensa absoluta; tanto é verdade que tem sido objeto de um ataque fortíssimo da imprensa e tem convivido democraticamente com isso". E emendou: "Qualquer atentado a liberdade de imprensa receberá do governo e do PT uma condenação enérgica".
Após a entrevista, uma das assessores do PT repreendeu os jornalistas pelas perguntas feitas sobre a quebra do sigilo telefônico da Folha. Ela disse aos jornalistas que eles não eram da polícia para ficar inquirindo Garcia e que não deveriam ficar fazendo perguntas desse tipo a ele.
Câmara
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), também comentou o assunto. Ele disse que, se houve autorização judicial para a quebra do sigilo de telefones do jornal, não há problemas. O errado seria se a medida da PF não tivesse respaldo. "Não sei como foi o procedimento [da quebra do sigilo], se foi uma decisão judicial é uma coisa. Caso contrário é uma anormalidade dentro do regime democrático", afirmou.
O fato
Segundo reportagem da Folha, dois telefones da empresa tiveram os sigilos quebrados pela Polícia Federal nas investigações do dossiegate. Uma das linhas está instalada no comitê de imprensa da Câmara e a outra é um celular de uma repórter.
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