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05/12/2006
-
20h18
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira que considerou legítimo o lançamento da candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara dos Deputados, mas pediu que os partidos aliados se unam em torno de uma única candidatura na disputa pelo comando da Casa Legislativa.
"Acho mais justo e mais legítimo que, na medida que tenha muitos candidatos da base do governo, que eles se acertem para que a gente tenha um único candidato e componha uma Mesa [Diretora] que seja democrática e a mais representativa possível", afirmou Lula.
Para o presidente, os candidatos da base aliada devem se submeter ao crivo dos partidos que apóiam o governo na Câmara para evitar que se repita o cenário de 2005 --quando o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) perdeu a disputa à presidência da Câmara para o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
Segundo Lula, deve haver "subordinação" dos candidatos à base aliada como forma de evitar um racha na disputa que coloque em risco a coalizão de forças políticas para o seu segundo mandato.
"Pode ter vários candidatos até um determinado momento. Mas depois as pessoas precisam perceber que se do nosso lado nos dividirmos, para o lado de lá [da oposição] o que isso pode significar. Cada deputado sabe a regra do jogo e o que acontece quando a gente se divide", disse Lula.
Em rápida entrevista no Palácio do Planalto, o presidente cobrou maturidade dos aliados nos próximos dois meses que antecedem a eleição da Mesa Diretora da Câmara. "Temos dois meses pela frente em que temos que ter maturidade."
Apesar de temer uma nova derrota do governo na disputa à presidência da Câmara, Lula disse que não está preocupado com a escolha do novo dirigente da Casa. "Não estou preocupado com essas coisas porque temos dois meses pela frente. Minha preocupação, e estou há mais de 20 dias discutindo isso com as mais diferentes áreas do governo, é com o destravamento do país", garantiu.
O presidente negocia nos bastidores o lançamento do nome de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para concorrer à reeleição. Lula não revela oficialmente as negociações, mas a aliados disse que o nome de Aldo pode unir a base aliada ao invés de rachá-la.
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"Acho mais justo e mais legítimo que, na medida que tenha muitos candidatos da base do governo, que eles se acertem para que a gente tenha um único candidato e componha uma Mesa [Diretora] que seja democrática e a mais representativa possível", afirmou Lula.
Para o presidente, os candidatos da base aliada devem se submeter ao crivo dos partidos que apóiam o governo na Câmara para evitar que se repita o cenário de 2005 --quando o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) perdeu a disputa à presidência da Câmara para o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
Segundo Lula, deve haver "subordinação" dos candidatos à base aliada como forma de evitar um racha na disputa que coloque em risco a coalizão de forças políticas para o seu segundo mandato.
"Pode ter vários candidatos até um determinado momento. Mas depois as pessoas precisam perceber que se do nosso lado nos dividirmos, para o lado de lá [da oposição] o que isso pode significar. Cada deputado sabe a regra do jogo e o que acontece quando a gente se divide", disse Lula.
Em rápida entrevista no Palácio do Planalto, o presidente cobrou maturidade dos aliados nos próximos dois meses que antecedem a eleição da Mesa Diretora da Câmara. "Temos dois meses pela frente em que temos que ter maturidade."
Apesar de temer uma nova derrota do governo na disputa à presidência da Câmara, Lula disse que não está preocupado com a escolha do novo dirigente da Casa. "Não estou preocupado com essas coisas porque temos dois meses pela frente. Minha preocupação, e estou há mais de 20 dias discutindo isso com as mais diferentes áreas do governo, é com o destravamento do país", garantiu.
O presidente negocia nos bastidores o lançamento do nome de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para concorrer à reeleição. Lula não revela oficialmente as negociações, mas a aliados disse que o nome de Aldo pode unir a base aliada ao invés de rachá-la.
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