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05/12/2006
-
21h43
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PR (Partido da República) formalizou nesta terça-feira o ingresso na coalizão política proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o seu segundo mandato. Depois de reunião com Lula no Palácio do Planalto, a cúpula do partido disse que já decidiu integrar a base de sustentação do governo nos próximos quatro anos.
"O PR vai participar da coalizão, isso foi dito formalmente pelo presidente", afirmou o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, presidente político do partido.
Nascimento negou, no entanto, que o PR tenha discutido o tamanho que a legenda terá na divisão de cargos no segundo mandato. "Não falamos de cargos, isso cabe ao presidente. A relação de forças quando se faz coalizão recebe benefícios proporcionais ao total de votos, mas não reivindicamos isso", afirmou.
O PR nasceu da fusão do PL, PSC e Prona. As três legendas decidiram se unir na tentativa de superar a cláusula de barreira --regra que restringe a atuação política de partidos que não conseguiram obter nas eleições de outubro mais de 5% dos votos nacionais e 2% em pelo menos noves Estados brasileiros.
PRB
Além do PR, o presidente Lula também recebeu nesta terça-feira integrantes do PRB, partido do vice-presidente José Alencar. Apesar de já integrar a aliança com o PT no governo federal, a legenda formalizou o apoio a Lula nos próximos quatro anos e o ingresso no conselho político do governo.
O PRB apóia a proposta de Lula para implementar medidas que levem ao "destravamento" do país, com crescimento econômico e distribuição de renda.
Assim como os membros do PR, integrantes do PRB negaram ter discutido com o presidente a participação da legenda no primeiro escalão do governo. "Em momento algum houve discussão sobre cargos. Isso só o presidente pode definir", disse o presidente do partido, Vitor Paulo.
PP
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) também recebeu nesta terça-feira integrantes do PP para discutir a entrada na coalizão. Tarso convidou oficialmente o partido a ingressar no conselho político do governo.
Ao contrário do PR e do PRB, o PP deixou claro durante o encontro com Tarso que pretende ampliar a participação no governo. A legenda reivindica permanecer à frente do Ministério das Cidades e ganhar mais um ministério. A expectativa é que o presidente Lula se reúna oficialmente com a cúpula do PP até a próxima segunda-feira.
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PR formaliza entrada na coalizão de Lula
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da Folha Online, em Brasília
O PR (Partido da República) formalizou nesta terça-feira o ingresso na coalizão política proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o seu segundo mandato. Depois de reunião com Lula no Palácio do Planalto, a cúpula do partido disse que já decidiu integrar a base de sustentação do governo nos próximos quatro anos.
"O PR vai participar da coalizão, isso foi dito formalmente pelo presidente", afirmou o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, presidente político do partido.
Nascimento negou, no entanto, que o PR tenha discutido o tamanho que a legenda terá na divisão de cargos no segundo mandato. "Não falamos de cargos, isso cabe ao presidente. A relação de forças quando se faz coalizão recebe benefícios proporcionais ao total de votos, mas não reivindicamos isso", afirmou.
O PR nasceu da fusão do PL, PSC e Prona. As três legendas decidiram se unir na tentativa de superar a cláusula de barreira --regra que restringe a atuação política de partidos que não conseguiram obter nas eleições de outubro mais de 5% dos votos nacionais e 2% em pelo menos noves Estados brasileiros.
PRB
Além do PR, o presidente Lula também recebeu nesta terça-feira integrantes do PRB, partido do vice-presidente José Alencar. Apesar de já integrar a aliança com o PT no governo federal, a legenda formalizou o apoio a Lula nos próximos quatro anos e o ingresso no conselho político do governo.
O PRB apóia a proposta de Lula para implementar medidas que levem ao "destravamento" do país, com crescimento econômico e distribuição de renda.
Assim como os membros do PR, integrantes do PRB negaram ter discutido com o presidente a participação da legenda no primeiro escalão do governo. "Em momento algum houve discussão sobre cargos. Isso só o presidente pode definir", disse o presidente do partido, Vitor Paulo.
PP
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) também recebeu nesta terça-feira integrantes do PP para discutir a entrada na coalizão. Tarso convidou oficialmente o partido a ingressar no conselho político do governo.
Ao contrário do PR e do PRB, o PP deixou claro durante o encontro com Tarso que pretende ampliar a participação no governo. A legenda reivindica permanecer à frente do Ministério das Cidades e ganhar mais um ministério. A expectativa é que o presidente Lula se reúna oficialmente com a cúpula do PP até a próxima segunda-feira.
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