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07/12/2006
-
15h58
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Depois de um encontro de mais de cinco horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira acreditar que o Brasil vai alcançar a meta de crescimento de 5% prevista para o ano que vem.
"Não estou na equipe de análise econômica do Brasil, mas oxalá cresça 20%. Os motores do Brasil podem crescer muito mais nos próximos anos", disse o venezuelano.
Chávez afirmou que a Venezuela vem crescendo mais de 10% há 12 trimestres. Na opinião do presidente venezuelano, o Brasil tem condições de seguir o mesmo caminho.
"O Brasil tem tudo para, após o primeiro mandato do presidente Lula, ajustar a macroeconomia e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Oxalá cresçamos todos nós cerca de 10% nos próximos anos e a América Latina continue se desenvolvendo", afirmou.
O encontro de Lula e Chávez foi o primeiro depois que o presidente da Venezuela foi reeleito para um novo mandato de seis anos no comando do país.
Acordos
No encontro, Lula e Chávez decidiram aprofundar as discussões sobre a construção do gasoduto do Sul --projeto de integração da América Latina que deve interligar cinco países do continente. Técnicos dos dois países vão se reunir em janeiro para dar continuidade às reuniões sobre o gasoduto.
O presidente venezuelano, no entanto, disse não ter condições de responder quando o gasoduto vai sair do papel. "Não posso responder a essa pergunta enquanto os estudos técnicos, em janeiro, não tiverem posição mais detalhada", afirmou.
Lula e Chávez também decidiram renovar por mais um ano o projeto de construção da refinaria de petróleo de Abreu e Lima, em Pernambuco, mas não anunciaram prazos para o início das obras.
Eles também renovaram um memorando de entendimentos para projetos de exploração de óleo, na Venezuela e decidiram prorrogar pré-acordos para a construção de campos de gás no país vizinho.
"A principal decisão do encontro foi reforçar e acelerar parcerias que já haviam sido acertadas. Os presidentes decidiram estabelecer prazos para que os ministros produzam detalhes técnicos para avançarmos no tema energético", disse o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores).
O chanceler da Venezuela, Nicolas Maduro, disse que os acordos são um "passo para a nova era da relação entre o Brasil e a Venezuela".
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Depois de um encontro de mais de cinco horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira acreditar que o Brasil vai alcançar a meta de crescimento de 5% prevista para o ano que vem.
"Não estou na equipe de análise econômica do Brasil, mas oxalá cresça 20%. Os motores do Brasil podem crescer muito mais nos próximos anos", disse o venezuelano.
Chávez afirmou que a Venezuela vem crescendo mais de 10% há 12 trimestres. Na opinião do presidente venezuelano, o Brasil tem condições de seguir o mesmo caminho.
"O Brasil tem tudo para, após o primeiro mandato do presidente Lula, ajustar a macroeconomia e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Oxalá cresçamos todos nós cerca de 10% nos próximos anos e a América Latina continue se desenvolvendo", afirmou.
O encontro de Lula e Chávez foi o primeiro depois que o presidente da Venezuela foi reeleito para um novo mandato de seis anos no comando do país.
Acordos
No encontro, Lula e Chávez decidiram aprofundar as discussões sobre a construção do gasoduto do Sul --projeto de integração da América Latina que deve interligar cinco países do continente. Técnicos dos dois países vão se reunir em janeiro para dar continuidade às reuniões sobre o gasoduto.
O presidente venezuelano, no entanto, disse não ter condições de responder quando o gasoduto vai sair do papel. "Não posso responder a essa pergunta enquanto os estudos técnicos, em janeiro, não tiverem posição mais detalhada", afirmou.
Lula e Chávez também decidiram renovar por mais um ano o projeto de construção da refinaria de petróleo de Abreu e Lima, em Pernambuco, mas não anunciaram prazos para o início das obras.
Eles também renovaram um memorando de entendimentos para projetos de exploração de óleo, na Venezuela e decidiram prorrogar pré-acordos para a construção de campos de gás no país vizinho.
"A principal decisão do encontro foi reforçar e acelerar parcerias que já haviam sido acertadas. Os presidentes decidiram estabelecer prazos para que os ministros produzam detalhes técnicos para avançarmos no tema energético", disse o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores).
O chanceler da Venezuela, Nicolas Maduro, disse que os acordos são um "passo para a nova era da relação entre o Brasil e a Venezuela".
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