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07/12/2006 - 16h58

PF vai ouvir membros do PT-SP na próxima semana sobre o dossiegate

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da Folha Online

A Polícia Federal de Mato Grosso vem a São Paulo na próxima semana para dar continuidade à investigação sobre o episódio do dossiê. A idéia do delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito, é ouvir depoimentos de membros do diretório paulista do PT.

Entre as pessoas que devem prestar depoimento estão o presidente do PT-SP, Paulo Frateschi, além dos tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente.

Além de tentar descobrir a origem do dinheiro, a PF busca indícios de envolvimento do então presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini, que está atualmente licenciado. No relatório parcial divulgado na semana passada, Curado aponta que há indícios de que o deputado sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo.

Na segunda-feira, a Justiça Federal de Mato Grosso decidiu prorrogar em mais 20 dias o inquérito. Assinada pelo juiz federal Jeferson Schneider, a decisão atendeu parcialmente ao pedido da PF, que queria mais 30 dias para concluir as investigações.

Esta foi a terceira prorrogação aceita pela Justiça desde o início do caso do dossiê em 15 de setembro, quando apreendeu no hotel Ibis em São Paulo R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil que seriam usados para pagar Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, pelo dossiê contra tucanos.

Caixa dois

Curado prestou depoimento nesta quarta-feira à CPI dos Sanguessugas. Aos integrantes da comissão, ele afirmou que há indícios de crime eleitoral no caso. A PF encontrou elementos que apontam para a utilização de dinheiro de caixa dois na tentativa de compra do material que seria usado por petistas contra políticos do PSDB.

Conforme a Folha publicou em outubro, a principal linha de investigação da PF sobre a origem do dinheiro se baseia na hipótese de caixa dois, apesar de os investigadores entenderem que ainda é preciso reunir mais provas para indiciar os envolvidos no escândalo por esse tipo de crime eleitoral.

A audiência com Curado foi fechada. Segundo membros da CPI, o delegado deu a entender que os recursos foram levantados por membros da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo. Esse quadro já havia sido delineado por Curado.

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