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07/12/2006
-
17h44
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A absolvição do deputado José Janene (PP-PR) pelo plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira despertou em diversos parlamentares o sentimento de frustração com a atuação do Congresso Nacional na atual legislatura --que absolveu a maioria dos acusados de envolvimento com o mensalão.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que a absolvição de Janene mostra que a Câmara "fechou o ano com a chave enferrujada da omissão e da conivência".
Para Alencar, o esvaziamento do plenário --que resultou na absolvição de Janene-- mostra que a atitude de muitos parlamentares feriu os princípios da boa prática política. "De novo, a Câmara jogou no escuro do voto secreto as denúncias de corrupção", criticou.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse à Folha Online que a decisão dos parlamentares de salvar mais um mensaleiro é apenas o fim de um ano melancólico. "Isso mostrou que é a pior Câmara da nossa história. Estou torcendo para [a legislatura] acabar logo", afirmou.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), também compartilha da mesma frustração em relação aos trabalhos dos deputados nos últimos anos. "É um fim que combina com os quatro anos da legislatura da era Lula", criticou.
Pessimismo
Apesar das críticas aos atuais deputados, Aleluia e Izar esperam que os parlamentares eleitos em outubro possam mudar a imagem negativa da Casa a partir de fevereiro de 2007, quando serão empossados.
"Temos que ser otimistas, mas precisamos da reforma política para mudar o quadro", disse Aleluia. Para Izar, a nova legislatura terá condições de "melhorar a imagem do Poder Legislativo".
Menos otimista, Alencar disse esperar a continuidade do quadro de má atuação do Congresso. "Não tenho razões para ser otimista olhando a nominata que vai compor a próxima legislatura. Não tenho expectativa de vida nova nos próximos anos", disse.
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Absolvição de Janene revela pior Câmara da história, dizem deputados
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da Folha Online, em Brasília
A absolvição do deputado José Janene (PP-PR) pelo plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira despertou em diversos parlamentares o sentimento de frustração com a atuação do Congresso Nacional na atual legislatura --que absolveu a maioria dos acusados de envolvimento com o mensalão.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que a absolvição de Janene mostra que a Câmara "fechou o ano com a chave enferrujada da omissão e da conivência".
Para Alencar, o esvaziamento do plenário --que resultou na absolvição de Janene-- mostra que a atitude de muitos parlamentares feriu os princípios da boa prática política. "De novo, a Câmara jogou no escuro do voto secreto as denúncias de corrupção", criticou.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse à Folha Online que a decisão dos parlamentares de salvar mais um mensaleiro é apenas o fim de um ano melancólico. "Isso mostrou que é a pior Câmara da nossa história. Estou torcendo para [a legislatura] acabar logo", afirmou.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), também compartilha da mesma frustração em relação aos trabalhos dos deputados nos últimos anos. "É um fim que combina com os quatro anos da legislatura da era Lula", criticou.
Pessimismo
Apesar das críticas aos atuais deputados, Aleluia e Izar esperam que os parlamentares eleitos em outubro possam mudar a imagem negativa da Casa a partir de fevereiro de 2007, quando serão empossados.
"Temos que ser otimistas, mas precisamos da reforma política para mudar o quadro", disse Aleluia. Para Izar, a nova legislatura terá condições de "melhorar a imagem do Poder Legislativo".
Menos otimista, Alencar disse esperar a continuidade do quadro de má atuação do Congresso. "Não tenho razões para ser otimista olhando a nominata que vai compor a próxima legislatura. Não tenho expectativa de vida nova nos próximos anos", disse.
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