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15/12/2006
-
08h00
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A Procuradoria Regional Eleitoral recorreu ontem ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a decisão do TRE-MG, que aprovou as contas da campanha pela reeleição do governador Aécio Neves (PSDB). O motivo foram duas doações que somam R$ 1,4 milhão recebidas de empresas de grupos econômicos que operam com concessão de serviços públicos.
Embora contestadas pela área técnica do TRE, a corte do órgão não acatou a recomendação e aprovou as contas do governador por entender que as empresas subsidiárias não dependem de concessões públicas para operar.
A Urucum Mineração, do grupo Vale do Rio Doce, doou R$ 1 milhão à campanha de Aécio. A TNL Contax, subsidiária da Telemar, doou R$ 400 mil. Para o TRE, só haveria restrição se as doadoras fossem Vale e Telemar.
O Ministério Público Eleitoral recorreu também, pelo mesmo motivo, contra a aprovação das contas do senador eleito Eliseu Resende (PFL) e mais 21 deputados estaduais e federais eleitos de vários partidos. Todos eles receberam doações da Caemi Mineração, da Vale.
O MPE também fez representação ao TRE para tentar suspender a diplomação dos deputados estaduais eleitos Durval Ângelo (PT) e Maria Lúcia Soares de Mendonça (PMN), que tiveram as contas rejeitadas.
Eles fizeram "dobradinha" com o deputado federal eleito Juvenil Alves (PT), que foi indiciado pela Polícia Federal acusado de crime contra a ordem financeira e enfrenta representação na Justiça Eleitoral por fazer caixa dois na sua campanha. A diplomação dele está suspensa.
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Ministério Público recorre ao TSE contra aprovação das contas de Aécio
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
A Procuradoria Regional Eleitoral recorreu ontem ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a decisão do TRE-MG, que aprovou as contas da campanha pela reeleição do governador Aécio Neves (PSDB). O motivo foram duas doações que somam R$ 1,4 milhão recebidas de empresas de grupos econômicos que operam com concessão de serviços públicos.
Embora contestadas pela área técnica do TRE, a corte do órgão não acatou a recomendação e aprovou as contas do governador por entender que as empresas subsidiárias não dependem de concessões públicas para operar.
A Urucum Mineração, do grupo Vale do Rio Doce, doou R$ 1 milhão à campanha de Aécio. A TNL Contax, subsidiária da Telemar, doou R$ 400 mil. Para o TRE, só haveria restrição se as doadoras fossem Vale e Telemar.
O Ministério Público Eleitoral recorreu também, pelo mesmo motivo, contra a aprovação das contas do senador eleito Eliseu Resende (PFL) e mais 21 deputados estaduais e federais eleitos de vários partidos. Todos eles receberam doações da Caemi Mineração, da Vale.
O MPE também fez representação ao TRE para tentar suspender a diplomação dos deputados estaduais eleitos Durval Ângelo (PT) e Maria Lúcia Soares de Mendonça (PMN), que tiveram as contas rejeitadas.
Eles fizeram "dobradinha" com o deputado federal eleito Juvenil Alves (PT), que foi indiciado pela Polícia Federal acusado de crime contra a ordem financeira e enfrenta representação na Justiça Eleitoral por fazer caixa dois na sua campanha. A diplomação dele está suspensa.
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