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21/12/2006
-
17h06
da Folha Online
O Conselho de Ética da Câmara julgou nesta quinta-feira os processos de dez deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Ao todo, a entidade decidiu absolver sete e recomendar a cassação dos outros três.
Foram absolvidos Marcondes Gadelha (PSB-PB), Érico Ribeiro (PP-RS), João Correia (PMDB-AC), Laura Carneiro (PFL-RJ), Wellington Roberto (PL-PB), Wellington Fagundes (PL-MT) e Pedro Henry (PP-MT).
Já os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), Cabo Júlio (PMDB-MG) e Lino Rossi (PP-MT) foram considerados culpados pelo Conselho.
Culpados
No caso de Rossi, o Conselho concordou com o relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), que apontava o deputado como "elemento-chave para as atividades da Planam", empresa considerada cabeça do esquema de desvio de recursos do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) foi o relator do processo do Cabo Júlio. No relatório, o tucano aponta como principal motivo para recomendar sua cassação o fato do peemedebista "ter admitido que os empresários do grupo Planam efetuaram vários depósitos bancários em sua conta corrente, a título de ajuda financeira para a campanha eleitoral".
O Conselho também acatou o pedido do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que, como relator do processo, pedia a cassação de Capixaba.
Absolvidos
No caso de Correia, o órgão rejeitou o relatório do deputado Anselmo (PT-RO) que pedia a cassação do mandato do parlamentar. Um novo parecer pedindo sua absolvição por falta de provas foi apresentado pelo deputado Marcelo Ortiz (PV-SP).
Em seguida, o Conselho aprovou os pareceres do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) que pediam o arquivamento das representações contra Carneiro e Roberto.
O órgão ainda absolveu Fagundes de envolvimento com a máfia. A votação seguiu o parecer do relator, deputado João Campos (PSDB-GO).
O Conselho também aprovou o arquivamento do processo contra Henry. Em seu relatório, o deputado Mussa Demes (PFL-PI) afirmou que não há provas suficientes que o levem a pedir a cassação do mandato do parlamentar.
Outro absolvido foi Gadelha. A decisão acompanhou o voto do relator, deputado Herculano Anghinetti (PP-MG). Emocionado, Gadelha chorou após a decisão do colegiado.
Ribeiro também foi considerado inocente pelo Conselho, que acompanhou o voto do relator, o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).
Com Agência Câmara
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O Conselho de Ética da Câmara julgou nesta quinta-feira os processos de dez deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Ao todo, a entidade decidiu absolver sete e recomendar a cassação dos outros três.
Foram absolvidos Marcondes Gadelha (PSB-PB), Érico Ribeiro (PP-RS), João Correia (PMDB-AC), Laura Carneiro (PFL-RJ), Wellington Roberto (PL-PB), Wellington Fagundes (PL-MT) e Pedro Henry (PP-MT).
Já os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), Cabo Júlio (PMDB-MG) e Lino Rossi (PP-MT) foram considerados culpados pelo Conselho.
Culpados
No caso de Rossi, o Conselho concordou com o relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), que apontava o deputado como "elemento-chave para as atividades da Planam", empresa considerada cabeça do esquema de desvio de recursos do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) foi o relator do processo do Cabo Júlio. No relatório, o tucano aponta como principal motivo para recomendar sua cassação o fato do peemedebista "ter admitido que os empresários do grupo Planam efetuaram vários depósitos bancários em sua conta corrente, a título de ajuda financeira para a campanha eleitoral".
O Conselho também acatou o pedido do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que, como relator do processo, pedia a cassação de Capixaba.
Absolvidos
No caso de Correia, o órgão rejeitou o relatório do deputado Anselmo (PT-RO) que pedia a cassação do mandato do parlamentar. Um novo parecer pedindo sua absolvição por falta de provas foi apresentado pelo deputado Marcelo Ortiz (PV-SP).
Em seguida, o Conselho aprovou os pareceres do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) que pediam o arquivamento das representações contra Carneiro e Roberto.
O órgão ainda absolveu Fagundes de envolvimento com a máfia. A votação seguiu o parecer do relator, deputado João Campos (PSDB-GO).
O Conselho também aprovou o arquivamento do processo contra Henry. Em seu relatório, o deputado Mussa Demes (PFL-PI) afirmou que não há provas suficientes que o levem a pedir a cassação do mandato do parlamentar.
Outro absolvido foi Gadelha. A decisão acompanhou o voto do relator, deputado Herculano Anghinetti (PP-MG). Emocionado, Gadelha chorou após a decisão do colegiado.
Ribeiro também foi considerado inocente pelo Conselho, que acompanhou o voto do relator, o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).
Com Agência Câmara
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