Publicidade
Publicidade
08/01/2007
-
17h41
da Folha Online
O Ministério Público Eleitoral de Roraima protocolou no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o governador Ottomar de Sousa Pinto (PSDB). Ele é acusado de abuso do poder econômico e uso da máquina administrativa durante a campanha à reeleição, no ano passado.
Na prática, o MPE quer cassar o mandato do tucano. Na visão da procuradora regional eleitoral, Ana Karizia Távora Teixeira, entre outros crimes, Sousa Pinto teria usado os programas sociais do governo para se promover. O caso corre em sigilo de Justiça.
Outro lado
Segundo o secretário de Comunicação Social de Roraima, Rui Figueiredo, o governador "está tranqüilo porque entende que não cometeu crime eleitoral".
Figueiredo acrescentou ainda que as medidas questionadas pelo MPE não causariam impacto nas eleições, uma vez que Sousa Pinto teve mais que o dobro de votos que seu adversário, o senador Romero Jucá (PMDB).
Ele citou os programas de estágio remunerado para estudantes do segundo grau, que beneficiou cerca de 3.800 jovens. "A maioria deles nem vota ainda", disse o secretário.
Sousa Pinto foi reeleito em primeiro turno. Ele recebeu 116.542 62,40 votos (62,40%), contra 57.232 30,64 (30,64%) de Jucá.
Histórico
Antes do início da campanha, o MPE já havia tentado impugnar a candidatura à reeleição de Sousa Pinto. A representação era baseada em ato do governador, que teria distribuído, pessoalmente, 1.600 títulos definitivos de terra pública entre os dias 19 e 28 de junho, durante caravana em periferia da capital Boa Vista.
Em setembro, o TRE-RR julgou "improcedente" a representação. Para o tribunal, o evento "se limitou ao exercício regular das funções do cargo de chefe do Poder Executivo estadual" e que a ausência de um órgão estadual para questões fundiárias "não torna inusitada a participação do representado [Ottomar] na entrega dos títulos de domínio".
Leia mais
Dirceu chama oposição de cínica e defende candidato único na Câmara
Deputados negam indicação à Câmara e grupo pode apoiar nome do PMDB
Para Jungmann, vitória de Chinaglia na Câmara representaria volta de Dirceu
Líder do PT aposta em acordo na base para candidatura única na Câmara
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ottomar de Sousa Pinto
Ministério Público pede a cassação do mandato do governador de RR
Publicidade
O Ministério Público Eleitoral de Roraima protocolou no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o governador Ottomar de Sousa Pinto (PSDB). Ele é acusado de abuso do poder econômico e uso da máquina administrativa durante a campanha à reeleição, no ano passado.
Na prática, o MPE quer cassar o mandato do tucano. Na visão da procuradora regional eleitoral, Ana Karizia Távora Teixeira, entre outros crimes, Sousa Pinto teria usado os programas sociais do governo para se promover. O caso corre em sigilo de Justiça.
Outro lado
Segundo o secretário de Comunicação Social de Roraima, Rui Figueiredo, o governador "está tranqüilo porque entende que não cometeu crime eleitoral".
Figueiredo acrescentou ainda que as medidas questionadas pelo MPE não causariam impacto nas eleições, uma vez que Sousa Pinto teve mais que o dobro de votos que seu adversário, o senador Romero Jucá (PMDB).
Ele citou os programas de estágio remunerado para estudantes do segundo grau, que beneficiou cerca de 3.800 jovens. "A maioria deles nem vota ainda", disse o secretário.
Sousa Pinto foi reeleito em primeiro turno. Ele recebeu 116.542 62,40 votos (62,40%), contra 57.232 30,64 (30,64%) de Jucá.
Histórico
Antes do início da campanha, o MPE já havia tentado impugnar a candidatura à reeleição de Sousa Pinto. A representação era baseada em ato do governador, que teria distribuído, pessoalmente, 1.600 títulos definitivos de terra pública entre os dias 19 e 28 de junho, durante caravana em periferia da capital Boa Vista.
Em setembro, o TRE-RR julgou "improcedente" a representação. Para o tribunal, o evento "se limitou ao exercício regular das funções do cargo de chefe do Poder Executivo estadual" e que a ausência de um órgão estadual para questões fundiárias "não torna inusitada a participação do representado [Ottomar] na entrega dos títulos de domínio".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice