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09/01/2007
-
22h34
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
O Ministério Público do Espírito Santo pediu ontem a condenação do ex-governador do Estado José Ignácio Ferreira (sem partido) pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. Ele é acusado de envolvimento em um esquema de abertura irregular de contas e empréstimos fraudulentos.
Além do ex-governador, o Ministério Público apresentou denúncia contra mais nove pessoas, entre elas a mulher de Ferreira e sua ex-secretária do Trabalho, o tesoureiro de sua campanha eleitoral e um ex-secretário de Transportes e Obras Públicas.
De acordo com a denúncia, o tesoureiro da campanha abriu uma conta na extinta Coopetefes (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Servidores da Escola Técnica Federal do Espírito Santo) em agosto de 1998, quando José Ignácio terminou a campanha eleitoral.
De 1998 a 2002, período que coincide com o mandato de José Ignácio, a conta recebeu empréstimos que totalizaram cerca de R$ 20 milhões.
Segundo a promotoria, dessa conta saiu dinheiro para pagamento de gastos de campanha e despesas da família do ex-governador, inclusive um apartamento. Os documentos analisados pelo Ministério Público mostram que o dinheiro foi desviado da Secretaria da Educação e do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) do Estado.
Segundo ele, trata-se de uma denúncia "requentada e rebatida que já teve a defesa apresentada ao STJ".
De acordo com o advogado, José Ignácio nunca teve conta na Coopetefes.
"Aquela alegação que alguém teria pago contas dele com recurso do Estado é tão louca, que esses pagamentos foram feitos quase dois anos antes da abertura da conta", afirmou. Aguiar disse que, se a Justiça acatar a denúncia, eles vão recorrer.
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Ministério Público pede condenação de ex-governador do Espírito Santo
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da Agência Folha
O Ministério Público do Espírito Santo pediu ontem a condenação do ex-governador do Estado José Ignácio Ferreira (sem partido) pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. Ele é acusado de envolvimento em um esquema de abertura irregular de contas e empréstimos fraudulentos.
Além do ex-governador, o Ministério Público apresentou denúncia contra mais nove pessoas, entre elas a mulher de Ferreira e sua ex-secretária do Trabalho, o tesoureiro de sua campanha eleitoral e um ex-secretário de Transportes e Obras Públicas.
De acordo com a denúncia, o tesoureiro da campanha abriu uma conta na extinta Coopetefes (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Servidores da Escola Técnica Federal do Espírito Santo) em agosto de 1998, quando José Ignácio terminou a campanha eleitoral.
De 1998 a 2002, período que coincide com o mandato de José Ignácio, a conta recebeu empréstimos que totalizaram cerca de R$ 20 milhões.
Segundo a promotoria, dessa conta saiu dinheiro para pagamento de gastos de campanha e despesas da família do ex-governador, inclusive um apartamento. Os documentos analisados pelo Ministério Público mostram que o dinheiro foi desviado da Secretaria da Educação e do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) do Estado.
Segundo ele, trata-se de uma denúncia "requentada e rebatida que já teve a defesa apresentada ao STJ".
De acordo com o advogado, José Ignácio nunca teve conta na Coopetefes.
"Aquela alegação que alguém teria pago contas dele com recurso do Estado é tão louca, que esses pagamentos foram feitos quase dois anos antes da abertura da conta", afirmou. Aguiar disse que, se a Justiça acatar a denúncia, eles vão recorrer.
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