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15/01/2007
-
19h03
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP) conquistou nesta segunda-feira o apoio de mais três partidos à sua candidatura para a presidência da Câmara: PL, Prona e PSC. Em votação secreta, 27 deputados das três legendas optaram pelo nome de Chinaglia, enquanto apenas seis manifestaram preferência pelo candidato Aldo Rebelo (PC do B-SP). Dos 33 parlamentares do PR (fusão das três legendas ainda não aprovada oficialmente) que participaram da votação, nove enviaram declarações de voto por escrito.
Em troca do apoio, o PL poderá indicar o 4º Secretário da Mesa Diretora da Câmara caso Chinaglia seja eleito. O líder do partido na Câmara, deputado Luciano Castro (PL-RR), negou que o apoio ao candidato petista tenha sido uma contrapartida à oferta do cargo. "A 4ª Secretaria depende do número de parlamentares da bancada. Se formarmos o bloco PL-Prona-PSC, teremos direito ao cargo independentemente do apoio do PT", afirmou.
O deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE) é cotado para assumir a 4ª Secretaria. O parlamentar já havia declarado apoio à candidatura de Aldo dois meses atrás, mas recuou com a decisão tomada hoje pelo partido. Inocêncio garante, no entanto, que o recuo não tem qualquer ligação com a possibilidade de ocupar a 4ª Secretaria.
"Uma das minhas características sempre foi exigir fidelidade. Eu acompanho o meu partido e vou comunicar oficialmente o presidente Aldo da minha decisão. A partir de agora, vou pedir voto para ele [Chinaglia] e trabalhar pela candidatura dele. Sou um homem partidário", afirmou.
Inocêncio, que hoje formalizou o apoio a Chinaglia, quase trocou tapas com o petista há pouco mais de um ano no plenário da Câmara. Em outubro de 2005, durante votação da MP do Bem, Inocêncio criticou o governo e a MP, mas teve os argumentos rebatidos por Chinaglia. Ele, então, partiu para cima do petista e outros deputados tiveram que apartar a briga.
Para Chinaglia, as divergências com Inocêncio ficaram no passado. "Aquilo foi um incidente e não tenho nenhum constrangimento em receber apoio do deputado", disse. Inocêncio também afirmou que o episódio foi superado. "Aquilo foi coisa de plenário. E a única coisa que não admitimos no plenário é colocar família no meio. O resto, vale tudo", afirmou.
Mensalão
Chinaglia disse que não ficou constrangido por receber o apoio do PL mesmo com o envolvimento de parlamentares da legenda no escândalo do mensalão. "Houve uma renovação dos partidos, é uma nova legislatura. Essa bancada do PL também foi decisiva para eleger o deputado Aldo Rebelo presidente da Câmara. Se é para colocar nesse patamar, isso deve ser colocado aos dois candidatos", disse.
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Chinaglia recebe apoio do PL em troca da 4ª Secretaria da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP) conquistou nesta segunda-feira o apoio de mais três partidos à sua candidatura para a presidência da Câmara: PL, Prona e PSC. Em votação secreta, 27 deputados das três legendas optaram pelo nome de Chinaglia, enquanto apenas seis manifestaram preferência pelo candidato Aldo Rebelo (PC do B-SP). Dos 33 parlamentares do PR (fusão das três legendas ainda não aprovada oficialmente) que participaram da votação, nove enviaram declarações de voto por escrito.
Em troca do apoio, o PL poderá indicar o 4º Secretário da Mesa Diretora da Câmara caso Chinaglia seja eleito. O líder do partido na Câmara, deputado Luciano Castro (PL-RR), negou que o apoio ao candidato petista tenha sido uma contrapartida à oferta do cargo. "A 4ª Secretaria depende do número de parlamentares da bancada. Se formarmos o bloco PL-Prona-PSC, teremos direito ao cargo independentemente do apoio do PT", afirmou.
O deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE) é cotado para assumir a 4ª Secretaria. O parlamentar já havia declarado apoio à candidatura de Aldo dois meses atrás, mas recuou com a decisão tomada hoje pelo partido. Inocêncio garante, no entanto, que o recuo não tem qualquer ligação com a possibilidade de ocupar a 4ª Secretaria.
"Uma das minhas características sempre foi exigir fidelidade. Eu acompanho o meu partido e vou comunicar oficialmente o presidente Aldo da minha decisão. A partir de agora, vou pedir voto para ele [Chinaglia] e trabalhar pela candidatura dele. Sou um homem partidário", afirmou.
Inocêncio, que hoje formalizou o apoio a Chinaglia, quase trocou tapas com o petista há pouco mais de um ano no plenário da Câmara. Em outubro de 2005, durante votação da MP do Bem, Inocêncio criticou o governo e a MP, mas teve os argumentos rebatidos por Chinaglia. Ele, então, partiu para cima do petista e outros deputados tiveram que apartar a briga.
Para Chinaglia, as divergências com Inocêncio ficaram no passado. "Aquilo foi um incidente e não tenho nenhum constrangimento em receber apoio do deputado", disse. Inocêncio também afirmou que o episódio foi superado. "Aquilo foi coisa de plenário. E a única coisa que não admitimos no plenário é colocar família no meio. O resto, vale tudo", afirmou.
Mensalão
Chinaglia disse que não ficou constrangido por receber o apoio do PL mesmo com o envolvimento de parlamentares da legenda no escândalo do mensalão. "Houve uma renovação dos partidos, é uma nova legislatura. Essa bancada do PL também foi decisiva para eleger o deputado Aldo Rebelo presidente da Câmara. Se é para colocar nesse patamar, isso deve ser colocado aos dois candidatos", disse.
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