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15/01/2007
-
09h28
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Sob as bênçãos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o comando do PSDB trabalha para antecipar a escolha de sua nova Executiva Nacional, prevista para setembro. Além de evitar a consumação da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à presidência do partido, a antecipação conteria a iminente implosão da atual direção.
Não bastasse a colisão entre o atual presidente, senador Tasso Jereissati (CE), e o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães (BA), a Executiva sofreu duas baixas recentes.
O tesoureiro do partido, José Lucena Dantas, já avisou à legenda a decisão de renunciar. Como secretário de finanças, ele teria que administrar uma dívida de R$ 20 milhões, herança da disputa eleitoral.
O secretário-geral do partido, Eduardo Paes (RJ), também deixará a função para trabalhar na equipe do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho.
A derrota do PSDB no Ceará --com a indicação de Bismarck Maia, tucano de sua confiança, para o secretariado de Cid Gomes (PSB)-- dificultou a permanência de Tasso na presidência. A necessidade de recomposição da Executiva, num ano pré-eleitoral, seria um pretexto para sua substituição.
O tucanato tem tarefa de encontrar um nome capaz de agradar a FHC e aos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), sem contrariar Tasso e Alckmin. O nome mais forte é o do senador Sérgio Guerra (PE), indicado por Tasso para a coordenação-geral da campanha tucana. FHC já consultou aliados sobre a hipótese. Hoje, eles se reúnem. O deputado Arnaldo Madeira (SP) e o senador eleito Marconi Perillo (GO) também são cogitados.
A idéia seria indicar a nova Executiva para um mandato tampão. Mas a escolha seria ratificada no fim do ano. O ideal seria a construção de um acordo até julho, quando Alckmin volta dos EUA (onde vai estudar no primeiro semestre).
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Rachado, PSDB pode antecipar Executiva
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da Folha de S.Paulo
Sob as bênçãos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o comando do PSDB trabalha para antecipar a escolha de sua nova Executiva Nacional, prevista para setembro. Além de evitar a consumação da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à presidência do partido, a antecipação conteria a iminente implosão da atual direção.
Não bastasse a colisão entre o atual presidente, senador Tasso Jereissati (CE), e o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães (BA), a Executiva sofreu duas baixas recentes.
O tesoureiro do partido, José Lucena Dantas, já avisou à legenda a decisão de renunciar. Como secretário de finanças, ele teria que administrar uma dívida de R$ 20 milhões, herança da disputa eleitoral.
O secretário-geral do partido, Eduardo Paes (RJ), também deixará a função para trabalhar na equipe do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho.
A derrota do PSDB no Ceará --com a indicação de Bismarck Maia, tucano de sua confiança, para o secretariado de Cid Gomes (PSB)-- dificultou a permanência de Tasso na presidência. A necessidade de recomposição da Executiva, num ano pré-eleitoral, seria um pretexto para sua substituição.
O tucanato tem tarefa de encontrar um nome capaz de agradar a FHC e aos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), sem contrariar Tasso e Alckmin. O nome mais forte é o do senador Sérgio Guerra (PE), indicado por Tasso para a coordenação-geral da campanha tucana. FHC já consultou aliados sobre a hipótese. Hoje, eles se reúnem. O deputado Arnaldo Madeira (SP) e o senador eleito Marconi Perillo (GO) também são cogitados.
A idéia seria indicar a nova Executiva para um mandato tampão. Mas a escolha seria ratificada no fim do ano. O ideal seria a construção de um acordo até julho, quando Alckmin volta dos EUA (onde vai estudar no primeiro semestre).
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