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22/01/2007
-
20h05
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta ser reconduzido ao cargo, encaminhou hoje aos 512 deputados uma carta na qual se compromete em trabalhar para elevar os salários dos parlamentares, a implementar o orçamento impositivo e a mudar a tramitação das medidas provisórias, que hoje emperram a pauta do Legislativo.
O deputado listou ainda projetos de interesse do governo entre suas prioridades, como as reformas tributária e política.
Com relação aos salários, o deputado defende a criação de um teto único para os três poderes, mas adverte que a implantação deve ser feita "ao longo de tempo", de forma gradual.
Vencimentos
No final do ano, Aldo esteve entre os parlamentares que tentaram elevar de uma vez os salários dos deputados de R$ 12.840,20 para R$ 24.500,00, equiparando os vencimentos dos congressistas aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
A medida não avançou devido a pressão da opinião pública. Na carta, Aldo diz que a equiparação salarial irá garantir o "equilíbrio entre os poderes".
O orçamento impositivo, defendido por Aldo, é uma demanda dos deputados, especialmente da oposição e do baixo clero que têm dificuldades na liberação de suas emendas. Os recursos, destinados a obras nos redutos eleitorais dos políticos, são geralmente contingenciados pelo governo. Com o orçamento impositivo, o governo não poderia mais segurar os recursos.
Na carta, Aldo não faz nenhuma proposta para a renovação da Câmara, como a criação de novas comissões temáticas ou mudanças na forma de atuar no plenário.
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Em carta a deputados, Aldo defende aumento de salários e orçamento impositivo
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta ser reconduzido ao cargo, encaminhou hoje aos 512 deputados uma carta na qual se compromete em trabalhar para elevar os salários dos parlamentares, a implementar o orçamento impositivo e a mudar a tramitação das medidas provisórias, que hoje emperram a pauta do Legislativo.
O deputado listou ainda projetos de interesse do governo entre suas prioridades, como as reformas tributária e política.
Com relação aos salários, o deputado defende a criação de um teto único para os três poderes, mas adverte que a implantação deve ser feita "ao longo de tempo", de forma gradual.
Vencimentos
No final do ano, Aldo esteve entre os parlamentares que tentaram elevar de uma vez os salários dos deputados de R$ 12.840,20 para R$ 24.500,00, equiparando os vencimentos dos congressistas aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
A medida não avançou devido a pressão da opinião pública. Na carta, Aldo diz que a equiparação salarial irá garantir o "equilíbrio entre os poderes".
O orçamento impositivo, defendido por Aldo, é uma demanda dos deputados, especialmente da oposição e do baixo clero que têm dificuldades na liberação de suas emendas. Os recursos, destinados a obras nos redutos eleitorais dos políticos, são geralmente contingenciados pelo governo. Com o orçamento impositivo, o governo não poderia mais segurar os recursos.
Na carta, Aldo não faz nenhuma proposta para a renovação da Câmara, como a criação de novas comissões temáticas ou mudanças na forma de atuar no plenário.
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