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22/01/2007
-
18h10
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) considerou "naturais" as críticas de governadores de oposição às medidas anunciadas hoje pelo governo que compõem o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Tarso disse que o governo está disposto a rediscutir o programa em detalhes com os governadores no dia 6 de março, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a se reunir com os representantes de 27 Estados para também dialogar sobre a reforma tributária.
Segundo o ministro, o governo poderá acolher sugestões dos governadores e do conselho político em relação ao PAC desde que elas não atinjam os pilares do programa. "Não há nenhuma questão que não possa ser avaliada desde que não altere a essência do plano. Acolhemos [as críticas] com naturalidade. O presidente sabe que há governadores menos simpáticos à sua proposta. (...) Espaço de diálogo, sempre há", disse.
O ministro disse que, antes da reunião com os governadores, o presidente Lula vai se encontrar com prefeitos de capitais para discutir o PAC e a reforma tributária. "Temos um largo tempo até o dia 6 de março para que as propostas venham aprimorar o que foi proposto pelo governo", disse.
Coalizão
Tarso afirmou que, apesar das críticas, espera a adesão dos governadores ao PAC. O ministro também está otimista em relação ao apoio da coalizão política às propostas --já que a maioria das ações do PAC precisará de aprovação do Congresso para entrar em vigor.
"Estamos apostando pela reação que vimos dos governadores aliados e dos presidentes de partidos que o PAC será a soldagem da coalizão", afirmou.
O ministro disse que o presidente voltará a se reunir com o conselho político, possivelmente na semana que vem, para começar as articulações com os aliados sobre a votação das propostas que integram o PAC. "O reflexo do programa na coalizão é muito positivo. Setores da coalizão vão propor modificações", disse.
Segunda etapa
Depois do anúncio oficial do PAC, realizado nesta manhã, Tarso disse que o governo vai direcionar propostas para as áreas de educação e segurança pública. Segundo o ministro, serão ações complementares às medidas presentes no PAC.
"São medidas de incremento do programa. Também teremos ações na área social. Não se trata de apresentação de programa como o PAC, mas sim dar incremento ao programa que está em andamento", encerrou.
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O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) considerou "naturais" as críticas de governadores de oposição às medidas anunciadas hoje pelo governo que compõem o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Tarso disse que o governo está disposto a rediscutir o programa em detalhes com os governadores no dia 6 de março, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a se reunir com os representantes de 27 Estados para também dialogar sobre a reforma tributária.
Segundo o ministro, o governo poderá acolher sugestões dos governadores e do conselho político em relação ao PAC desde que elas não atinjam os pilares do programa. "Não há nenhuma questão que não possa ser avaliada desde que não altere a essência do plano. Acolhemos [as críticas] com naturalidade. O presidente sabe que há governadores menos simpáticos à sua proposta. (...) Espaço de diálogo, sempre há", disse.
O ministro disse que, antes da reunião com os governadores, o presidente Lula vai se encontrar com prefeitos de capitais para discutir o PAC e a reforma tributária. "Temos um largo tempo até o dia 6 de março para que as propostas venham aprimorar o que foi proposto pelo governo", disse.
Coalizão
Tarso afirmou que, apesar das críticas, espera a adesão dos governadores ao PAC. O ministro também está otimista em relação ao apoio da coalizão política às propostas --já que a maioria das ações do PAC precisará de aprovação do Congresso para entrar em vigor.
"Estamos apostando pela reação que vimos dos governadores aliados e dos presidentes de partidos que o PAC será a soldagem da coalizão", afirmou.
O ministro disse que o presidente voltará a se reunir com o conselho político, possivelmente na semana que vem, para começar as articulações com os aliados sobre a votação das propostas que integram o PAC. "O reflexo do programa na coalizão é muito positivo. Setores da coalizão vão propor modificações", disse.
Segunda etapa
Depois do anúncio oficial do PAC, realizado nesta manhã, Tarso disse que o governo vai direcionar propostas para as áreas de educação e segurança pública. Segundo o ministro, serão ações complementares às medidas presentes no PAC.
"São medidas de incremento do programa. Também teremos ações na área social. Não se trata de apresentação de programa como o PAC, mas sim dar incremento ao programa que está em andamento", encerrou.
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