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24/01/2007
-
12h01
da Efe, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistirá amanhã no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos, na eliminação dos subsídios concedidos por países ricos ao setor agrícola, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
Lula deve chegar amanhã a Zurique, de onde viajará para Davos, tradicional sede do encontro mundial de líderes e homens de negócios realizado desde 1971.
O presidente brasileiro foi um dos fundadores do Fórum Social Mundial, criado há sete anos como a antítese do Fórum Econômico. Desde que chegou ao poder, em janeiro de 2003, Lula não deixou de participar da reunião de Davos. A edição de 2007 do Fórum Econômico Mundial começa hoje.
Este ano, como fez em suas participações anteriores, Lula reiterará suas críticas aos subsídios agrícolas nas nações mais desenvolvidas, que, segundo o Brasil e seus parceiros do Grupo dos 20 (G20), são uma das causas da estagnação da Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Segundo fontes oficiais, Lula dirá ainda que deve haver uma maior cooperação entre os países mais ricos e os mais pobres na luta contra a fome e a miséria no mundo, e destacará sua idéia de um desenvolvimento "mais justo" para erradicar a pobreza.
Além disso, o presidente deve defender suas idéias em relação ao multilateralismo e à reforma e ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual o Brasil é, há anos, candidato a uma vaga permanente.
Lula viajará na noite de hoje a Zurique junto a vários ministros, entre eles o das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participará de uma série de reuniões relacionadas à Rodada Doha.
Essas reuniões terão a participação dos ministros de Exteriores e do Comércio dos principais países envolvidos nas negociações, e também do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, que nas últimas semanas mostrou-se otimista em relação a um possível desbloqueio das discussões.
Outra delegação do governo brasileiro, liderada pelo chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, viajou a Nairóbi, que sedia este ano o Fórum Social Mundial, encontro de movimentos sociais contrários à globalização.
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Lula defenderá em Davos eliminação dos subsídios agrícolas de países ricos
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistirá amanhã no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos, na eliminação dos subsídios concedidos por países ricos ao setor agrícola, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
Lula deve chegar amanhã a Zurique, de onde viajará para Davos, tradicional sede do encontro mundial de líderes e homens de negócios realizado desde 1971.
O presidente brasileiro foi um dos fundadores do Fórum Social Mundial, criado há sete anos como a antítese do Fórum Econômico. Desde que chegou ao poder, em janeiro de 2003, Lula não deixou de participar da reunião de Davos. A edição de 2007 do Fórum Econômico Mundial começa hoje.
Este ano, como fez em suas participações anteriores, Lula reiterará suas críticas aos subsídios agrícolas nas nações mais desenvolvidas, que, segundo o Brasil e seus parceiros do Grupo dos 20 (G20), são uma das causas da estagnação da Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Segundo fontes oficiais, Lula dirá ainda que deve haver uma maior cooperação entre os países mais ricos e os mais pobres na luta contra a fome e a miséria no mundo, e destacará sua idéia de um desenvolvimento "mais justo" para erradicar a pobreza.
Além disso, o presidente deve defender suas idéias em relação ao multilateralismo e à reforma e ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual o Brasil é, há anos, candidato a uma vaga permanente.
Lula viajará na noite de hoje a Zurique junto a vários ministros, entre eles o das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participará de uma série de reuniões relacionadas à Rodada Doha.
Essas reuniões terão a participação dos ministros de Exteriores e do Comércio dos principais países envolvidos nas negociações, e também do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, que nas últimas semanas mostrou-se otimista em relação a um possível desbloqueio das discussões.
Outra delegação do governo brasileiro, liderada pelo chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, viajou a Nairóbi, que sedia este ano o Fórum Social Mundial, encontro de movimentos sociais contrários à globalização.
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