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29/01/2007
-
13h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
As duas horas iniciais do debate entre os três candidatos à presidência da Câmara foram marcadas por alfinetadas entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR). Um dos momentos mais tensos foi quando Fruet acusou o petista de trabalhar pela anistia do deputado cassado José Dirceu. Depois de refutar a afirmação, Chinaglia determinou ao colega: "Por favor, não mencione mais isso".
Chinaglia argumentou que qualquer que seja o candidato eleito terá que colocar na pauta da Câmara projetos de iniciativa popular --é o caso de pedidos de anistia. "Eu, como presidente da Câmara, não tenho o direito de impor minha opinião pessoal. Qualquer um respeitará os projetos de iniciativa popular", disse.
O petista se queixou de ter sido submetido a esta questão durante todo o início de sua campanha e lançou um desafio. "Desafio Vossa Excelência [referindo-se a Fruet] como a qualquer outro a provar que esteja orientando a minha candidatura para anistiar o ex-ministro José Dirceu". O ex-ministro é um dos apoiadores da candidatura do petista. Um dos braços direitos de Dirceu, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), integra o núcleo da campanha de Chinaglia.
Chinaglia foi questionado ainda sobre o apoio de partidos que se envolveram es escândalos na última legislatura à sua candidatura. Para "expurgar" estes parlamentares da Casa, Chinaglia disse que pretende alterar o regimento interno, mas não citou as medidas que poderão ter este efeito.
Processos
Aldo também evitou polemizar o assunto. Ao ser questionado se iria desengavetar os processos contra parlamentares denunciados em escândalos e que renunciaram aos mandatos para evitar o processo de cassação, Aldo disse que a decisão será da Corregedoria.
"Qualquer tramitação de processo dessa natureza ou tem a iniciativa de partido político ou chega a presidência e é destinado à Corregedoria", disse.
CNEs
O tema mais polêmico para Fruet foi a retomada dos cargos de confiança, extintos pelo deputado Aldo Rebelo. Como o plenário ainda não votou o assunto, os funcionários foram demitidos, mas os cargos ainda existem. Fruet comentou que é a favor da redução dos gastos,mas que se entender necessário irá retomar as vagas.
Sobre o nepotismo, o deputado disse que já votou contra a medida e que manterá esta posição se for eleito para a Câmara.
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Em debate, candidatos evitam polêmica; Chinaglia fica irritado
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da Folha Online, em Brasília
As duas horas iniciais do debate entre os três candidatos à presidência da Câmara foram marcadas por alfinetadas entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR). Um dos momentos mais tensos foi quando Fruet acusou o petista de trabalhar pela anistia do deputado cassado José Dirceu. Depois de refutar a afirmação, Chinaglia determinou ao colega: "Por favor, não mencione mais isso".
Chinaglia argumentou que qualquer que seja o candidato eleito terá que colocar na pauta da Câmara projetos de iniciativa popular --é o caso de pedidos de anistia. "Eu, como presidente da Câmara, não tenho o direito de impor minha opinião pessoal. Qualquer um respeitará os projetos de iniciativa popular", disse.
O petista se queixou de ter sido submetido a esta questão durante todo o início de sua campanha e lançou um desafio. "Desafio Vossa Excelência [referindo-se a Fruet] como a qualquer outro a provar que esteja orientando a minha candidatura para anistiar o ex-ministro José Dirceu". O ex-ministro é um dos apoiadores da candidatura do petista. Um dos braços direitos de Dirceu, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), integra o núcleo da campanha de Chinaglia.
Chinaglia foi questionado ainda sobre o apoio de partidos que se envolveram es escândalos na última legislatura à sua candidatura. Para "expurgar" estes parlamentares da Casa, Chinaglia disse que pretende alterar o regimento interno, mas não citou as medidas que poderão ter este efeito.
Processos
Aldo também evitou polemizar o assunto. Ao ser questionado se iria desengavetar os processos contra parlamentares denunciados em escândalos e que renunciaram aos mandatos para evitar o processo de cassação, Aldo disse que a decisão será da Corregedoria.
"Qualquer tramitação de processo dessa natureza ou tem a iniciativa de partido político ou chega a presidência e é destinado à Corregedoria", disse.
CNEs
O tema mais polêmico para Fruet foi a retomada dos cargos de confiança, extintos pelo deputado Aldo Rebelo. Como o plenário ainda não votou o assunto, os funcionários foram demitidos, mas os cargos ainda existem. Fruet comentou que é a favor da redução dos gastos,mas que se entender necessário irá retomar as vagas.
Sobre o nepotismo, o deputado disse que já votou contra a medida e que manterá esta posição se for eleito para a Câmara.
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