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29/01/2007 - 09h13

Candidatos já buscam apoio para 2º turno

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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Folha Online, em Brasília

A três dias da eleição, os candidatos à presidência da Câmara se enfrentam hoje em um último debate, na TV Câmara, e já trabalham com a possibilidade de a disputa só ser revolvida no segundo turno. Em conversas reservadas, aliados dos candidatos indicam que já foram iniciados movimentos, ainda que discretos, em busca de apoios para possível segunda etapa.

Hoje, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) despontam como favoritos para chegar a um eventual segundo turno. O terceiro candidato é o tucano Gustavo Fruet (PR).

Neste cenário, o PSDB tem sido visto como "o fiel da balança". Na última semana, Chinaglia intensificou os contatos com tucanos. Até Fruet foi procurado pelo petista. Eles conversaram por telefone no sábado para comentar o debate de sexta, promovido pela Folha.

Também procurado por Chinaglia, o deputado José Aníbal (PSDB-SP) disse que ouviu do petista que ele tem certeza de que vencerá a eleição. "Eu respondi que todo mundo entra na disputa para ganhar", disse.

Segundo ele, o PSDB "tende a ir em bloco no segundo turno", para evitar nova crise.

De forma discreta, Chinaglia também trabalha para garantir o apoio de partidos que estão com Aldo, como PSB e PC do B, duas siglas aliadas do governo.

Sondagem feita pela Folha com 441 deputados que votarão na quinta mostrou Chinaglia na dianteira, com 35,1% das intenções de voto. Aldo aparece em segundo lugar, com 29,2%. Em terceiro, está Fruet, com 14,5%.

O tucano argumenta ter mais votos do que o registrado. Fruet lembrou, por exemplo, que a enquete da Folha começou em 8 de janeiro, quando ele ainda não era candidato. Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa de 257 votos --metade da Casa mais um.

Na reta final da campanha, os candidatos intensificaram as conversas por telefone com os deputados e passaram o dia de ontem se preparando para o debate. "O tom será mais alto do que foi o do debate na Folha. É hora de mostrarmos a diferença", afirmou Fruet.

Na sexta-feira, a Folha promoveu o primeiro debate entre os candidatos. "Aldo e Chinaglia estão unificando as posições. Eles mudaram de idéia nos últimos dez dias", criticou.

Embora já trabalhem pensando em segundo turno, os candidatos vêem no debate de hoje uma chance de buscar os votos do eleitorado que permanece indeciso ou pode mudar de posição até quinta-feira.

"Avaliamos a possibilidade de segundo turno, seja com Aldo ou Fruet. Mas acredito que podemos encerrar a disputa no primeiro turno", disse o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), um dos coordenadores da campanha de Chinaglia.

O deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) confirmou ontem que foi procurado por Chinaglia para discutir o segundo turno. "Ele me pediu apoio e eu disse que só vou tratar disso no segundo turno", disse.

Na campanha de Aldo, a avaliação é que o debate beneficia mais Fruet, por ser o candidato da oposição. Por isso, a ordem é que o comunista insista no discurso de fortalecimento da instituição.

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