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30/01/2007
-
20h41
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PT já definiu os ministérios que pretende reivindicar no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lista inclui 11 pastas, entre elas ministérios cobiçados por todos os partidos da base aliada, como Cidades, Saúde e Educação.
A Folha Online apurou que o PT ainda trabalha para manter os comandos da Fazenda, Planejamento, Casa Civil, Relações Institucionais e Desenvolvimento Social.
O partido quer, também, o controle dos ministérios do Trabalho, Previdência e da Secretaria da Pesca. O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), negou que o assunto tenha sido pauta do encontro da cúpula do partido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira.
"Não temos nenhuma reivindicação específica sobre ministérios neste momento. Apresentaremos ao presidente quando ele nos convidar", disse Berzoini.
Prêmio de consolação
O presidente do PT negou que Lula esteja esperando as eleições para a presidência da Câmara para oferecer cargos no primeiro escalão do governo como "prêmio de consolação" aos partidos que saírem derrotados na disputa.
"O presidente tem muita responsabilidade com a composição do ministério. Eu tenho certeza que nenhuma nomeação terá como critério qualquer tipo de prêmio de consolação", afirmou.
Lula tem indicado a interlocutores que vai dar início à reforma ministerial logo após as eleições na Câmara, que ocorrerão nesta quinta-feira. Com as candidaturas dos governistas Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-S) à presidência da Casa, o presidente pretende acomodar aliados no governo para evitar um racha na coalizão política criada para seu segundo mandato.
Segundo Berzoini, o PT vai ajudar a reunir os aliados no Congresso após a disputa --com a vitória ou a derrota de Chinaglia.
"O PT tem total disposição de fortalecer a coalizão. Se não foi possível estar junto agora na eleição da Câmara será mais para frente. Eventuais feridas que sejam remanescentes das eleições serão tratadas com todo carinho", disse o presidente do PT.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PT já definiu os ministérios que pretende reivindicar no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lista inclui 11 pastas, entre elas ministérios cobiçados por todos os partidos da base aliada, como Cidades, Saúde e Educação.
A Folha Online apurou que o PT ainda trabalha para manter os comandos da Fazenda, Planejamento, Casa Civil, Relações Institucionais e Desenvolvimento Social.
O partido quer, também, o controle dos ministérios do Trabalho, Previdência e da Secretaria da Pesca. O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), negou que o assunto tenha sido pauta do encontro da cúpula do partido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira.
"Não temos nenhuma reivindicação específica sobre ministérios neste momento. Apresentaremos ao presidente quando ele nos convidar", disse Berzoini.
Prêmio de consolação
O presidente do PT negou que Lula esteja esperando as eleições para a presidência da Câmara para oferecer cargos no primeiro escalão do governo como "prêmio de consolação" aos partidos que saírem derrotados na disputa.
"O presidente tem muita responsabilidade com a composição do ministério. Eu tenho certeza que nenhuma nomeação terá como critério qualquer tipo de prêmio de consolação", afirmou.
Lula tem indicado a interlocutores que vai dar início à reforma ministerial logo após as eleições na Câmara, que ocorrerão nesta quinta-feira. Com as candidaturas dos governistas Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-S) à presidência da Casa, o presidente pretende acomodar aliados no governo para evitar um racha na coalizão política criada para seu segundo mandato.
Segundo Berzoini, o PT vai ajudar a reunir os aliados no Congresso após a disputa --com a vitória ou a derrota de Chinaglia.
"O PT tem total disposição de fortalecer a coalizão. Se não foi possível estar junto agora na eleição da Câmara será mais para frente. Eventuais feridas que sejam remanescentes das eleições serão tratadas com todo carinho", disse o presidente do PT.
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