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07/02/2007
-
12h41
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reagiu hoje às declarações do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) que, em entrevista à Folha, acusou o seu adversário na disputa pela presidência da Casa de usar "método condenável" para chegar à vitória. Chinaglia disse que, se a acusação de Aldo for verdadeira, o deputado deve apresentar provas.
"Fui informado que ele levantou essa hipótese, mas não soube apontar. Peço que apresente os fatos porque eu desconheço. A minha função é conduzir a Casa bem e vou fazê-la", disse Chinaglia.
O presidente da Câmara também rebateu especulações de que, durante a campanha, teria prometido a aliados manter funcionários da Casa que ocupam CNEs (Cargos de Natureza Especial). Chinaglia, ao contrário, disse que vai colocar o projeto que extingue 1.083 CNEs na pauta da Câmara desta tarde --depois de fechar acordo com líderes-- como forma de mostrar que essa hipótese não passou de boato.
"Se havia CNE's inoperantes ou que não cumpriam com sua função, é meu dever colocar em votação. Isso ajuda a combater a idéia de que na campanha acenamos com qualquer benesse", disse.
Super Receita
Além da extinção dos CNEs, os deputados votam nesta tarde o projeto de lei que cria a Receita Federal do Brasil (conhecida como Super Receita). Apesar de não haver acordo entre a base aliada do governo e a oposição, Chinaglia disse que vai colocar a matéria em votação.
"Falei com os líderes da oposição e da base que eles deviam se reunir e produzir acordo. No que não houver acordo, vai ser votado. Há acúmulo do tema na Casa, mas se chegar a um nível de dissenso que a gente avalie podemos dar um tempo [para uma nova discussão] durante a sessão", afirmou.
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Chinaglia rebate Aldo e cobra provas contra uso de "método condenável"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reagiu hoje às declarações do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) que, em entrevista à Folha, acusou o seu adversário na disputa pela presidência da Casa de usar "método condenável" para chegar à vitória. Chinaglia disse que, se a acusação de Aldo for verdadeira, o deputado deve apresentar provas.
"Fui informado que ele levantou essa hipótese, mas não soube apontar. Peço que apresente os fatos porque eu desconheço. A minha função é conduzir a Casa bem e vou fazê-la", disse Chinaglia.
O presidente da Câmara também rebateu especulações de que, durante a campanha, teria prometido a aliados manter funcionários da Casa que ocupam CNEs (Cargos de Natureza Especial). Chinaglia, ao contrário, disse que vai colocar o projeto que extingue 1.083 CNEs na pauta da Câmara desta tarde --depois de fechar acordo com líderes-- como forma de mostrar que essa hipótese não passou de boato.
"Se havia CNE's inoperantes ou que não cumpriam com sua função, é meu dever colocar em votação. Isso ajuda a combater a idéia de que na campanha acenamos com qualquer benesse", disse.
Super Receita
Além da extinção dos CNEs, os deputados votam nesta tarde o projeto de lei que cria a Receita Federal do Brasil (conhecida como Super Receita). Apesar de não haver acordo entre a base aliada do governo e a oposição, Chinaglia disse que vai colocar a matéria em votação.
"Falei com os líderes da oposição e da base que eles deviam se reunir e produzir acordo. No que não houver acordo, vai ser votado. Há acúmulo do tema na Casa, mas se chegar a um nível de dissenso que a gente avalie podemos dar um tempo [para uma nova discussão] durante a sessão", afirmou.
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