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07/02/2007 - 15h23

Impasse adia para início da noite escolha do novo líder do PT na Câmara

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O impasse no PT para a escolha do novo líder do partido na Câmara continua. A bancada da legenda se reuniu por mais de três horas na manhã desta quarta-feira, mas não chegou a colocar em pauta a discussão sobre o novo líder. Os petistas se debruçaram sobre as comissões permanentes da Câmara. Das 20 comissões da Casa, 11 serão comandadas pelo megabloco liderado pelo PT-PMDB.

A escolha do novo líder foi adiada para o início da noite. Os deputados Maurício Rands (PT-PE), Fernando Ferro (PT-PE) e Luiz Sérgio (PT-RJ) disputam o cargo. Sérgio conta com o apoio do grupo do ex-ministro José Dirceu e divide com Rands a adesão do Campo Majoritário do PT ao seu nome. Ferro é da corrente Movimento PT, integrada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pela vice-presidente do partido, Maria do Rosário (RS).

O PT defende um nome de consenso para evitar que o novo líder --que vai substituir o deputado Henrique Fontana (PT-RS)-- seja escolhido no voto. Até agora, nenhum dos três candidatos sinalizou estar disposto a desistir da disputa.

Rands disse acreditar no consenso e afirmou que a tendência é acomodar os candidatos que abrirem mão do cargo em outras funções do partido --como vice-lideranças e relatorias de matérias consideradas prioritárias para o PT.

"Há espaço para candidatura de unidade. Eu estou aberto a isso. Ganhar dividindo a bancada não é a melhor posição. Temos várias formas de esgotar essa questão", disse.

Ferro também afirmou que a tendência do partido é chegar a um consenso, mas não descartou a disputa entre os candidatos. Os integrantes da bancada pediram aos três candidatos que apresentem suas intenções para a liderança antes da escolha do novo líder.

Comissões

O PT decidiu na manhã de hoje ficar com o comando da Comissão de Finanças e Tributação e da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. À tarde, a bancada vai retomar a discussão sobre a terceira comissão a ser escolhida pelos petistas, que estão divididos entre as comissões de Minas e Energia, Trabalho, Direitos Humanos e Desenvolvimento Econômico e Social.

O PMDB vai comandar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) --a mais cobiçada entre os partidos--, mas ainda não definiu o nome para presidi-la. O partido ficou com a comissão após a divisão feita no megabloco entre as oito legendas que se uniram para apoiar a candidatura de Chinaglia à presidência da Casa.

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