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07/02/2007
-
16h14
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Foi frustrada a segunda tentativa do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), de fechar um acordo com os líderes partidários sobre as comissões temáticas da Casa. Parlamentares disseram que as dificuldades são conseqüência dos acordos que Chinaglia firmou com diversos partidos para se eleger presidente da Casa.
"É compromisso demais e lugar de menos", atacou o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que apoiou a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para o comando da Casa Legislativa. O líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), também revelou os acordos. "Prometeram mais comissões do que as existentes", disse.
Segundo a Folha Online apurou, Chinaglia teria oferecido seis comissões para o PMDB, entre elas a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em troca de apoio ao seu nome. A vaga foi negociada com o PMDB do Rio de Janeiro. O problema é que a mesma comissão teria sido negociada pelo grupo de Chinaglia com outros partidos do megabloco que apoiou sua candidatura. O problema se repete com outras comissões, como Finanças.
O líder do PSB na Câmara, deputado Márcio França (SP), lamentou que Chinaglia não tenha conseguido cumprir a promessa que fez ontem de definir os comandos da comissões ainda hoje. "O presidente recuou na sua decisão de ser rigoroso com o cumprimento das coisas. Ele mesmo disse que a assembléia de hoje desfez a de ontem", afirmou.
Enquanto os partidos não se decidem, as comissões temáticas estão paralisadas, o que significa que nenhum projeto pode ser analisado na Casa, a não ser os que estão no plenário. "O Carnaval pára o país quatro dias e os blocos [partidários] por muito mais tempo", ironizou França. Antes de seguirem para os plenários, os projetos têm que ser analisados pelas comissões.
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Foi frustrada a segunda tentativa do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), de fechar um acordo com os líderes partidários sobre as comissões temáticas da Casa. Parlamentares disseram que as dificuldades são conseqüência dos acordos que Chinaglia firmou com diversos partidos para se eleger presidente da Casa.
"É compromisso demais e lugar de menos", atacou o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que apoiou a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para o comando da Casa Legislativa. O líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), também revelou os acordos. "Prometeram mais comissões do que as existentes", disse.
Segundo a Folha Online apurou, Chinaglia teria oferecido seis comissões para o PMDB, entre elas a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em troca de apoio ao seu nome. A vaga foi negociada com o PMDB do Rio de Janeiro. O problema é que a mesma comissão teria sido negociada pelo grupo de Chinaglia com outros partidos do megabloco que apoiou sua candidatura. O problema se repete com outras comissões, como Finanças.
O líder do PSB na Câmara, deputado Márcio França (SP), lamentou que Chinaglia não tenha conseguido cumprir a promessa que fez ontem de definir os comandos da comissões ainda hoje. "O presidente recuou na sua decisão de ser rigoroso com o cumprimento das coisas. Ele mesmo disse que a assembléia de hoje desfez a de ontem", afirmou.
Enquanto os partidos não se decidem, as comissões temáticas estão paralisadas, o que significa que nenhum projeto pode ser analisado na Casa, a não ser os que estão no plenário. "O Carnaval pára o país quatro dias e os blocos [partidários] por muito mais tempo", ironizou França. Antes de seguirem para os plenários, os projetos têm que ser analisados pelas comissões.
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