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08/02/2007
-
17h02
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou ontem longamente com o ex-presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), numa tentativa de contornar o racha na base aliada provocada sucessão na Casa Legislativa. Foi o primeiro encontro entre os dois, depois que Aldo teve sua tentativa de se reeleger para o comando da Câmara derrotada pelo petista Arlindo Chinaglia (SP).
O encontro ocorreu de forma reservada, a pedido do próprio Aldo. O deputado não quer alimentar especulações de que pode assumir um ministério neste segundo mandato de Lula, como prêmio de consolação pela derrota na Câmara. A iniciativa partiu do presidente, que telefonou para Aldo na tarde de ontem marcando o encontro.
O deputado confirmou que esteve com Lula, mas manteve reserva sobre o que os dois conversaram.
A Folha Online apurou que Lula pediu ao seu ex-ministro das Relações Institucionais que fizesse uma avaliação sobre o racha na base aliada. Ouviu que a disputa pela presidência está superada, mas que as fissuras ficaram e que seus tradicionais aliados --incluindo PSB e PC do B-- vão marchar sozinhos a partir de agora.
Aldo garantiu a Lula que o bloco formado pelos dois partidos, além do PDT, PAN e PMN, não lhe negará apoio. O presidente teria se mostrado satisfeito com o surgimento dessa força política, mas ao mesmo tempo preocupado. Seria como um filho adolescente quando começa a "criar asas". O pai fica contente, mas ao mesmo tempo aflito.
O presidente teria afirmado que não irá compor seu novo ministério e preencher os demais cargos na administração federal antes do rearranjo da base aliada. Pelos conselhos que recebeu, Lula deve adiar ainda mais as mudanças no seu governo.
Após o encontro de ontem, Aldo se reuniu novamente hoje com Lula no Palácio. A Folha Online apurou que Lula ofereceu a ele um ministério importante para não parecer que é um prêmio de consolação. Aldo, entretanto, nega o novo encontro e a oferta.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou ontem longamente com o ex-presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), numa tentativa de contornar o racha na base aliada provocada sucessão na Casa Legislativa. Foi o primeiro encontro entre os dois, depois que Aldo teve sua tentativa de se reeleger para o comando da Câmara derrotada pelo petista Arlindo Chinaglia (SP).
O encontro ocorreu de forma reservada, a pedido do próprio Aldo. O deputado não quer alimentar especulações de que pode assumir um ministério neste segundo mandato de Lula, como prêmio de consolação pela derrota na Câmara. A iniciativa partiu do presidente, que telefonou para Aldo na tarde de ontem marcando o encontro.
O deputado confirmou que esteve com Lula, mas manteve reserva sobre o que os dois conversaram.
A Folha Online apurou que Lula pediu ao seu ex-ministro das Relações Institucionais que fizesse uma avaliação sobre o racha na base aliada. Ouviu que a disputa pela presidência está superada, mas que as fissuras ficaram e que seus tradicionais aliados --incluindo PSB e PC do B-- vão marchar sozinhos a partir de agora.
Aldo garantiu a Lula que o bloco formado pelos dois partidos, além do PDT, PAN e PMN, não lhe negará apoio. O presidente teria se mostrado satisfeito com o surgimento dessa força política, mas ao mesmo tempo preocupado. Seria como um filho adolescente quando começa a "criar asas". O pai fica contente, mas ao mesmo tempo aflito.
O presidente teria afirmado que não irá compor seu novo ministério e preencher os demais cargos na administração federal antes do rearranjo da base aliada. Pelos conselhos que recebeu, Lula deve adiar ainda mais as mudanças no seu governo.
Após o encontro de ontem, Aldo se reuniu novamente hoje com Lula no Palácio. A Folha Online apurou que Lula ofereceu a ele um ministério importante para não parecer que é um prêmio de consolação. Aldo, entretanto, nega o novo encontro e a oferta.
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