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16/02/2007 - 13h15

Déda defende indicação de Marta Suplicy para o Ministério das Cidades

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), disse hoje que o PT "tem o direito" de propor nomes para ocupar cargos no governo, mesmo que seja para os ministérios controlados por outros partidos. Ele defendeu a nomeação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) para o Ministério das Cidades, pasta hoje comandada pelo PP.

"É perfeitamente natural que o PT, o partido do presidente, traga suas sugestões sobre a composição dos ministérios. Política não é filantropia e o partido não pode abdicar de indicar nomes. Agora, a decisão sobre se vai aceitar ou não as sugestões é do presidente Lula", disse.

O governador ressaltou que sua postura não é a de comprar briga com os aliados, mas a de não se furtar em discutir seus espaços no governo, até porque quem dará a palavra final é o presidente.

"O partido não pode se furtar em apresentar propostas e nomes. O que não se pode fazer é se estabelecer uma situação em que o partido exige ou não aceita. Esta linguagem não pode freqüentar o nosso diálogo com o presidente", afirmou.

Sobre a indicação da ex-prefeita Marta Suplicy, o governador disse que ela se encaixaria no Ministério das Cidades por ter administrado São Paulo e ser um figura nacional. "Sem dúvida, um quadro como ela é preparado para o ministério", disse.

Déda disse que a discussão no PT sobre a indicação dos nomes para ocupar cargos no governo não deve se guiar pela divisão interna no partido. O PT é dividido em várias correntes, sendo a mais forte o campo majoritário.

O grupo já conseguiu a maioria dos espaços de poder no Congresso e agora tenta ocupar a Esplanada. "Não ajuda ao PT e ao governo levar pra a discussão dos ministérios a divisão interna do PT", afirmou.

O governador se reuniu hoje com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. Ele negou que a agenda tenha incluído a discussão sobre a reforma ministerial. "Vim tratar dos problemas de Sergipe. Foi uma agenda do Estado", revelou.

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