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14/03/2007
-
19h02
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PMDB apresentou cinco nomes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Agricultura antes de o presidente escolher o deputado Odílio Balbinotti (PR), maior produtor individual de sementes de soja do Brasil, para comandar a pasta. Segundo o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), outros quatro deputados peemedebistas disputavam o cargo: Waldemir Moka (MS), Tadeu Filippelli (DF), Eunício Oliveira (CE) e Fernando Diniz (MG).
O nome de Balbinotti foi escolhido pelo próprio presidente, que amanhã se reúne com o parlamentar para oficializar o convite. "Estávamos negociando ocupar o Ministério do Turismo e da Agricultura. O presidente achou melhor nos designar o controle da Agricultura e, pelo seu perfil, manifestou preferência pelo Balbinotti. Essa era uma escolha pessoal do presidente", disse o líder.
O presidente do PMDB, Michel Temer, confirmou que os cinco ministros do PMDB serão empossados na próxima sexta-feira. Depois de conseguir ampliar o espaço do partido no primeiro escalão, os peemedebistas prometem iniciar agora a disputa por cargos em estatais e órgãos do governo. "Na semana que vem, começaremos a tratar dessa matéria com muita tranqüilidade. Primeiro, vamos assumir os ministérios, depois discutimos isso", desconversou Temer.
Pressão
A intensa pressão da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados obrigou o presidente Lula a oferecer um quinto ministério ao partido para igualar as forças políticas das bancadas peemedebistas na Câmara e no Senado. O grupo do Senado vai manter o controle sobre os Ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Saúde --uma vez que o médico José Gomes Temporão assumirá a Saúde indicado pelo governador Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), ex-senador.
Como a ida do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional, a bancada na Câmara passou a reivindicar mais uma pasta para evitar o controle de apenas um ministério. Apesar da forte pressão sobre Lula, o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), negou o racha entre os grupos peemedebistas.
"Todos os ministérios são do PMDB, sem nenhuma distinção entre Câmara e Senado. Foi uma decisão do presidente compatível com aquilo que o PMDB esperava", afirmou Temer.
Segundo o deputado, o PMDB foi atendido "integralmente" em suas aspirações. A grande participação do PMDB no segundo mandato de Lula tem uma explicação prática: o apoio prometido pelo partido ao governo no Congresso Nacional.
O PMDB reúne as maiores bancadas tanto na Câmara quanto no Senado, por isso Lula conta com o apoio do partido para a votações de matérias prioritárias para o Executivo, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Temer reconheceu o peso do partido na segunda administração de Lula. "Não há dúvida que o PMDB compondo a coalizão dando tranqüilidade ao governo e à chamada governabilidade", afirmou.
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O PMDB apresentou cinco nomes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Agricultura antes de o presidente escolher o deputado Odílio Balbinotti (PR), maior produtor individual de sementes de soja do Brasil, para comandar a pasta. Segundo o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), outros quatro deputados peemedebistas disputavam o cargo: Waldemir Moka (MS), Tadeu Filippelli (DF), Eunício Oliveira (CE) e Fernando Diniz (MG).
O nome de Balbinotti foi escolhido pelo próprio presidente, que amanhã se reúne com o parlamentar para oficializar o convite. "Estávamos negociando ocupar o Ministério do Turismo e da Agricultura. O presidente achou melhor nos designar o controle da Agricultura e, pelo seu perfil, manifestou preferência pelo Balbinotti. Essa era uma escolha pessoal do presidente", disse o líder.
O presidente do PMDB, Michel Temer, confirmou que os cinco ministros do PMDB serão empossados na próxima sexta-feira. Depois de conseguir ampliar o espaço do partido no primeiro escalão, os peemedebistas prometem iniciar agora a disputa por cargos em estatais e órgãos do governo. "Na semana que vem, começaremos a tratar dessa matéria com muita tranqüilidade. Primeiro, vamos assumir os ministérios, depois discutimos isso", desconversou Temer.
Pressão
A intensa pressão da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados obrigou o presidente Lula a oferecer um quinto ministério ao partido para igualar as forças políticas das bancadas peemedebistas na Câmara e no Senado. O grupo do Senado vai manter o controle sobre os Ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Saúde --uma vez que o médico José Gomes Temporão assumirá a Saúde indicado pelo governador Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), ex-senador.
Como a ida do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional, a bancada na Câmara passou a reivindicar mais uma pasta para evitar o controle de apenas um ministério. Apesar da forte pressão sobre Lula, o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), negou o racha entre os grupos peemedebistas.
"Todos os ministérios são do PMDB, sem nenhuma distinção entre Câmara e Senado. Foi uma decisão do presidente compatível com aquilo que o PMDB esperava", afirmou Temer.
Segundo o deputado, o PMDB foi atendido "integralmente" em suas aspirações. A grande participação do PMDB no segundo mandato de Lula tem uma explicação prática: o apoio prometido pelo partido ao governo no Congresso Nacional.
O PMDB reúne as maiores bancadas tanto na Câmara quanto no Senado, por isso Lula conta com o apoio do partido para a votações de matérias prioritárias para o Executivo, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Temer reconheceu o peso do partido na segunda administração de Lula. "Não há dúvida que o PMDB compondo a coalizão dando tranqüilidade ao governo e à chamada governabilidade", afirmou.
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