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15/03/2007
-
18h37
da Folha Online, em Brasília
A disputa entre partidos que integram a coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a conclusão da reforma ministerial. Lula dá posse amanhã a três ministros: Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), José Gomes Temporão (Saúde) e Tarso Genro (Justiça). Os demais nomes devem ser anunciados na próxima semana após o Planalto aparar as arestas entre os partidos da base governista.
O PSB, tradicional aliado de Lula, reclama do espaço que considera exagerado dado pelo presidente ao PMDB e ao PT. O PMDB, neoaliado, ficará com cinco pastas: Comunicações, Minas e Energia, Saúde, Agricultura e Integração Nacional. Esse último ministério, por exemplo, era da cota do PSB, que agora ficará apenas com Ciência e Tecnologia.
Para compensar o PSB, o presidente Lula pensou em criar a Secretaria de Portos e Aeroportos para o deputado Beto Albuquerque (RS). A idéia desagradou o PR, que comandará o Ministério dos Transportes.
O PSB também não gostou da intenção do PT de emplacar o deputado Henrique Fontana (RS) no Ministério das Relações Institucionais. Para os pessebistas, o PT quer sair da reforma com mais ministérios do que tinha no primeiro mandato.
Essa pasta, por sinal, também é disputada pelo PTB, que gostaria de indicar o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo) para o lugar de Genro. O Planalto tentou alocar Walfrido para o lugar de Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento, mas a proposta foi rechaçada pelo PTB.
Em meio a todos esses desentendimentos, Lula dá posse na próxima semana a Odílio Balbinotti no Ministério da Agricultura. A posse dele, inicialmente prevista para amanhã, foi adiada para quinta-feira porque o atual ministro Luís Carlos Guedes Pinto está viajando.
A indicação da ex-prefeita Marta Suplicy para o Ministério do Turismo já foi confirmada pelos aliados da petista, mas não foi oficializada pelo Planalto. O PDT aceitou o convite para colocar o presidente do partido, Carlos Lupi, no Ministério da Previdência, mas não sabe quando será a posse do pedetista.
Entre os que estão com a situação definida está Paulo Vanucchi, que continuará à frente da Secretaria de Direitos Humanos. A vaga era pleiteada pelo ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), mas o partido decidiu não insistir na troca depois que Vanucchi manifestou desejo de continuar no cargo.
Também permanecem no segundo mandato de Lula os ministros Fernando Haddad (Educação), Luiz Marinho (Trabalho), Gilberto Gil (Cultura), Dilma Rousseff (Casa Civil), Waldir Pires (Defesa), Guido Mantega (Fazenda), Hélio Costa (Comunicações), Silas Rondeau (Minas e Energia), entre outros.
Colaborou FABIANA FUTEMA, editora de Brasil da Folha Online
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Disputa entre partidos aliados adia conclusão da reforma ministerial
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A disputa entre partidos que integram a coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a conclusão da reforma ministerial. Lula dá posse amanhã a três ministros: Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), José Gomes Temporão (Saúde) e Tarso Genro (Justiça). Os demais nomes devem ser anunciados na próxima semana após o Planalto aparar as arestas entre os partidos da base governista.
O PSB, tradicional aliado de Lula, reclama do espaço que considera exagerado dado pelo presidente ao PMDB e ao PT. O PMDB, neoaliado, ficará com cinco pastas: Comunicações, Minas e Energia, Saúde, Agricultura e Integração Nacional. Esse último ministério, por exemplo, era da cota do PSB, que agora ficará apenas com Ciência e Tecnologia.
Para compensar o PSB, o presidente Lula pensou em criar a Secretaria de Portos e Aeroportos para o deputado Beto Albuquerque (RS). A idéia desagradou o PR, que comandará o Ministério dos Transportes.
O PSB também não gostou da intenção do PT de emplacar o deputado Henrique Fontana (RS) no Ministério das Relações Institucionais. Para os pessebistas, o PT quer sair da reforma com mais ministérios do que tinha no primeiro mandato.
Essa pasta, por sinal, também é disputada pelo PTB, que gostaria de indicar o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo) para o lugar de Genro. O Planalto tentou alocar Walfrido para o lugar de Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento, mas a proposta foi rechaçada pelo PTB.
Em meio a todos esses desentendimentos, Lula dá posse na próxima semana a Odílio Balbinotti no Ministério da Agricultura. A posse dele, inicialmente prevista para amanhã, foi adiada para quinta-feira porque o atual ministro Luís Carlos Guedes Pinto está viajando.
A indicação da ex-prefeita Marta Suplicy para o Ministério do Turismo já foi confirmada pelos aliados da petista, mas não foi oficializada pelo Planalto. O PDT aceitou o convite para colocar o presidente do partido, Carlos Lupi, no Ministério da Previdência, mas não sabe quando será a posse do pedetista.
Entre os que estão com a situação definida está Paulo Vanucchi, que continuará à frente da Secretaria de Direitos Humanos. A vaga era pleiteada pelo ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), mas o partido decidiu não insistir na troca depois que Vanucchi manifestou desejo de continuar no cargo.
Também permanecem no segundo mandato de Lula os ministros Fernando Haddad (Educação), Luiz Marinho (Trabalho), Gilberto Gil (Cultura), Dilma Rousseff (Casa Civil), Waldir Pires (Defesa), Guido Mantega (Fazenda), Hélio Costa (Comunicações), Silas Rondeau (Minas e Energia), entre outros.
Colaborou FABIANA FUTEMA, editora de Brasil da Folha Online
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