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16/03/2007
-
13h29
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Logo após ser empossado como novo ministro da Justiça, Tarso Genro recebeu o cargo oficialmente nesta sexta-feira do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, em rápida cerimônia na sede do ministério. Em seu discurso de posse, Tarso disse estar disposto a dialogar com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e defendeu transparência nas ações da Polícia Federal.
"Se isso não ocorrer [o diálogo com a OAB], ou o governo está mal ou a OAB está inerte", disse.
Sobre a PF, o ministro ressaltou a importância da instituição "para a firmação de um processo democrático para este país, cuja importância está apenas começando a ser reconhecida".
Nos últimos meses, Tarso vem dialogando com a OAB sobre a construção de uma proposta de reforma política encaminhada neste mês ao Congresso Nacional. O ministro disse que vai manter a defesa da reforma política agora no Ministério da Justiça --pasta que Tarso afirmou ser uma das mais políticas do Executivo.
Segundo o ministro, um dos principais itens da reforma é melhorar a estrutura político-partidária do país. "Não há como abrir espaço para a reforma política sem valorizar os partidos existentes", defendeu.
Sobre uma de suas principais missões na pasta, a área de segurança pública, Tarso disse que vai trabalhar para aproximar a relação das políticas no setor com ações do governo na área social.
Despedida
Enquanto Tarso fez um resumo de suas ações futuras na pasta, Bastos se despediu da pasta. O ex-ministro ressaltou que sempre foi leal ao presidente Lula sem que a sua relação de amizade com o presidente fosse prejudicada.
Lula também destacou os laços com Bastos ao dedicar grande parte do discurso na cerimônia de posse dos novos ministros para elogiar o agora ex-auxiliar.
"Tentamos fazer um governo mais da lei do que dos homens, um governo mais da impessoalidade, do espírito republicano. Saio do ministério com a consciência de que ele deu certo", afirmou Bastos.
Tarso também rasgou elogios ao ex-ministro e disse que vai enfrentar uma missão "menos árdua" que a enfrentada por Bastos.
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Tarso assume Justiça e defende transparência nas ações da PF
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da Folha Online, em Brasília
Logo após ser empossado como novo ministro da Justiça, Tarso Genro recebeu o cargo oficialmente nesta sexta-feira do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, em rápida cerimônia na sede do ministério. Em seu discurso de posse, Tarso disse estar disposto a dialogar com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e defendeu transparência nas ações da Polícia Federal.
"Se isso não ocorrer [o diálogo com a OAB], ou o governo está mal ou a OAB está inerte", disse.
Sobre a PF, o ministro ressaltou a importância da instituição "para a firmação de um processo democrático para este país, cuja importância está apenas começando a ser reconhecida".
Nos últimos meses, Tarso vem dialogando com a OAB sobre a construção de uma proposta de reforma política encaminhada neste mês ao Congresso Nacional. O ministro disse que vai manter a defesa da reforma política agora no Ministério da Justiça --pasta que Tarso afirmou ser uma das mais políticas do Executivo.
Segundo o ministro, um dos principais itens da reforma é melhorar a estrutura político-partidária do país. "Não há como abrir espaço para a reforma política sem valorizar os partidos existentes", defendeu.
Sobre uma de suas principais missões na pasta, a área de segurança pública, Tarso disse que vai trabalhar para aproximar a relação das políticas no setor com ações do governo na área social.
Despedida
Enquanto Tarso fez um resumo de suas ações futuras na pasta, Bastos se despediu da pasta. O ex-ministro ressaltou que sempre foi leal ao presidente Lula sem que a sua relação de amizade com o presidente fosse prejudicada.
Lula também destacou os laços com Bastos ao dedicar grande parte do discurso na cerimônia de posse dos novos ministros para elogiar o agora ex-auxiliar.
"Tentamos fazer um governo mais da lei do que dos homens, um governo mais da impessoalidade, do espírito republicano. Saio do ministério com a consciência de que ele deu certo", afirmou Bastos.
Tarso também rasgou elogios ao ex-ministro e disse que vai enfrentar uma missão "menos árdua" que a enfrentada por Bastos.
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