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16/03/2007
-
17h25
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Geddel Vieira Lima prometeu nesta sexta-feira, ao assumir o Ministério da Integração Nacional, efetivar o projeto de transposição do rio São Francisco ao longo de seu mandato. Em meio aos protestos de movimentos sociais contra a execução das obras, Geddel afirmou que deseja "transformar em realidade o sonho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de levar água ao semi-árido do Nordeste".
Geddel disse estar disposto a enfrentar "todos os embates" para executar as obras. Ontem, integrantes de movimentos sociais contrários à transposição do rio quebraram vidraças e tentaram invadir a sede do ministério.
"O que nós precisamos mostrar é que esse projeto não prejudica ninguém. Nosso grande desafio é mostrar que o projeto ajuda. Estou preparado para todos os embates que terei que fazer. O meu dever é cumprir a orientação do governo", afirmou.
O ex-ministro Pedro Brito, que na tarde de hoje passou o cargo para Geddel, disse que em curto prazo o governo poderá dar início às obras de transposição do rio. "Todos os passos iniciais foram dados. O senhor [Geddel] poderá dar início às obras já este mês. O Ibama está na fase final da preparação da licença ambiental e o Exército está com os homens a postos para iniciarem as obras", disse Brito.
Segundo Geddel, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê R$ 1,3 bilhão para as obras de transposição do rio nos próximos anos.
Mudança
Considerado um dos principais críticos do PMDB ao primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geddel fez uma espécie de mea-culpa ao assumir o governo. "Enganam-se os que insistem em imaginar que divergências no campo político se tornam barreiras intransponíveis para o entendimento. Quando isso ocorre, triunfa o interesse público. Não existem políticas de ministros, existem políticas de governo", afirmou.
A transmissão de cargo de Brito para Geddel reuniu a cúpula do PMDB. O presidente nacional do partido, Michel Temer (SP), e os líderes do PMDB na Câmara e no Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Valdir Raupp (RO), respectivamente, acompanharam a cerimônia. O nome de Geddel foi indicado para o governo na cota do grupo de Temer, afinado à bancada do PMDB na Câmara.
"Vivemos hoje uma nova fase do PMDB, legenda a qual sempre pertenci. Sinto-me feliz de ter aqui tantos companheiros de partido. O nosso PMDB acertou ao optar pela coalizão que nos coloca na linha de frente dos interesses do país", afirmou.
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Geddel promete efetivar projeto de transposição do São Francisco
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Geddel Vieira Lima prometeu nesta sexta-feira, ao assumir o Ministério da Integração Nacional, efetivar o projeto de transposição do rio São Francisco ao longo de seu mandato. Em meio aos protestos de movimentos sociais contra a execução das obras, Geddel afirmou que deseja "transformar em realidade o sonho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de levar água ao semi-árido do Nordeste".
Geddel disse estar disposto a enfrentar "todos os embates" para executar as obras. Ontem, integrantes de movimentos sociais contrários à transposição do rio quebraram vidraças e tentaram invadir a sede do ministério.
"O que nós precisamos mostrar é que esse projeto não prejudica ninguém. Nosso grande desafio é mostrar que o projeto ajuda. Estou preparado para todos os embates que terei que fazer. O meu dever é cumprir a orientação do governo", afirmou.
O ex-ministro Pedro Brito, que na tarde de hoje passou o cargo para Geddel, disse que em curto prazo o governo poderá dar início às obras de transposição do rio. "Todos os passos iniciais foram dados. O senhor [Geddel] poderá dar início às obras já este mês. O Ibama está na fase final da preparação da licença ambiental e o Exército está com os homens a postos para iniciarem as obras", disse Brito.
Segundo Geddel, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê R$ 1,3 bilhão para as obras de transposição do rio nos próximos anos.
Mudança
Considerado um dos principais críticos do PMDB ao primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geddel fez uma espécie de mea-culpa ao assumir o governo. "Enganam-se os que insistem em imaginar que divergências no campo político se tornam barreiras intransponíveis para o entendimento. Quando isso ocorre, triunfa o interesse público. Não existem políticas de ministros, existem políticas de governo", afirmou.
A transmissão de cargo de Brito para Geddel reuniu a cúpula do PMDB. O presidente nacional do partido, Michel Temer (SP), e os líderes do PMDB na Câmara e no Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Valdir Raupp (RO), respectivamente, acompanharam a cerimônia. O nome de Geddel foi indicado para o governo na cota do grupo de Temer, afinado à bancada do PMDB na Câmara.
"Vivemos hoje uma nova fase do PMDB, legenda a qual sempre pertenci. Sinto-me feliz de ter aqui tantos companheiros de partido. O nosso PMDB acertou ao optar pela coalizão que nos coloca na linha de frente dos interesses do país", afirmou.
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