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20/03/2007
-
13h20
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), retomou hoje em reunião com os líderes partidários da Casa a discussão sobre a proposta de reajuste salarial dos deputados. Chinaglia pediu para os líderes discutirem com suas bancadas o aumento nos salários --que prevê a correção dos subsídios com base na inflação acumulada dos últimos quatro anos.
Segundo o líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), a proposta em discussão prevê o reajuste nos salários dos parlamentares, nas verbas indenizatórias e nas verbas de gabinete de cada um dos 513 deputados.
A idéia de Chinaglia é ouvir os líderes e, posteriormente, submeter a proposta para o plenário da Câmara decidir o reajuste. "Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte", disse Alencar.
A Folha Online apurou que Chinaglia decidiu submeter a decisão sobre o reajuste ao plenário para não sair desgastado do episódio. O presidente da Câmara reconheceu a interlocutores que, com uma decisão conjunta sobre o aumento, a imagem do Legislativo pode sair menos arranhada.
Impasse
O reajuste nos salários dos deputados está em discussão na Câmara desde o final do ano passado, quando os parlamentares propuseram equiparar seus salários de R$ 12.847 ao teto do funcionalismo público federal, que é de R$ 24.500. A proposta promoveu um desgaste ao Legislativo que, agora, deve aprovar o reajuste nos subsídios dos parlamentares com base na inflação --o que elevaria os salários para R$ 16.457.
Se o reajuste for efetivado no formato atual, o valor mensal da verba de gabinete também subiria de R$ 50,8 mil mensais para R$ 65,1 mil por parlamentar --um reajuste acumulado nos últimos dez anos de 225% contra uma inflação de 91%. A proposta de reajuste da verba foi apresentada na semana passada pelo segundo-secretário da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI).
Chinaglia chegou a desautorizar Ciro ao afirmar que o reajuste não estava em discussão na Casa. Mas hoje pediu aos líderes que reflitam sobre o tema.
Segundo o líder do PSOL, não há necessidade de os deputados reajustarem os próprios salários neste momento. "Hoje temos plenas condições para o exercício do mandato", afirmou Alencar.
O líder do PSB na Casa, deputado Marcio França (SP), criticou o fato de o reajuste estar sendo discutido pelos próprios deputados que serão beneficiados com a mudança. "Temos que discutir esse assunto de uma legislatura para outra e não para nós mesmos", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), retomou hoje em reunião com os líderes partidários da Casa a discussão sobre a proposta de reajuste salarial dos deputados. Chinaglia pediu para os líderes discutirem com suas bancadas o aumento nos salários --que prevê a correção dos subsídios com base na inflação acumulada dos últimos quatro anos.
Segundo o líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), a proposta em discussão prevê o reajuste nos salários dos parlamentares, nas verbas indenizatórias e nas verbas de gabinete de cada um dos 513 deputados.
A idéia de Chinaglia é ouvir os líderes e, posteriormente, submeter a proposta para o plenário da Câmara decidir o reajuste. "Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte", disse Alencar.
A Folha Online apurou que Chinaglia decidiu submeter a decisão sobre o reajuste ao plenário para não sair desgastado do episódio. O presidente da Câmara reconheceu a interlocutores que, com uma decisão conjunta sobre o aumento, a imagem do Legislativo pode sair menos arranhada.
Impasse
O reajuste nos salários dos deputados está em discussão na Câmara desde o final do ano passado, quando os parlamentares propuseram equiparar seus salários de R$ 12.847 ao teto do funcionalismo público federal, que é de R$ 24.500. A proposta promoveu um desgaste ao Legislativo que, agora, deve aprovar o reajuste nos subsídios dos parlamentares com base na inflação --o que elevaria os salários para R$ 16.457.
Se o reajuste for efetivado no formato atual, o valor mensal da verba de gabinete também subiria de R$ 50,8 mil mensais para R$ 65,1 mil por parlamentar --um reajuste acumulado nos últimos dez anos de 225% contra uma inflação de 91%. A proposta de reajuste da verba foi apresentada na semana passada pelo segundo-secretário da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI).
Chinaglia chegou a desautorizar Ciro ao afirmar que o reajuste não estava em discussão na Casa. Mas hoje pediu aos líderes que reflitam sobre o tema.
Segundo o líder do PSOL, não há necessidade de os deputados reajustarem os próprios salários neste momento. "Hoje temos plenas condições para o exercício do mandato", afirmou Alencar.
O líder do PSB na Casa, deputado Marcio França (SP), criticou o fato de o reajuste estar sendo discutido pelos próprios deputados que serão beneficiados com a mudança. "Temos que discutir esse assunto de uma legislatura para outra e não para nós mesmos", afirmou.
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