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22/03/2007
-
17h01
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que foi "surpreendido" pelos projetos aprovados na Comissão de Finanças da Casa que reajustam os salários dos parlamentares e permitem que os deputados usem parte da verba indenizatória sem apresentar comprovação de despesa. Os projetos precisam ainda ser votados nos plenários da Câmara e do Senado.
A Folha Online apurou que Chinaglia ficou extremamente insatisfeito com a comissão porque considerou que os deputados atropelaram o trabalho que ele vinha fazendo para evitar desgastes a imagem da Câmara ao aprovarem o uso de parte da verba indenizatório --no valor total de R$ 15 mil-- sem justificativas.
Chinaglia reafirmou que não irá "em hipótese alguma" colocar a matéria em votação hoje no plenário e se posicionou contra a mudança do uso da verba indenizatória. Ele disse que não se sente pressionado a discutir o assunto, embora tenha admitido que irá colocar o tema na pauta da reunião de líderes terça-feira.
O deputado admitiu que foi procurado na noite de ontem pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), que o informou sobre a votação do reajuste, mas disse que não tomou ciência dos projetos. "Ele não me deu detalhes. A minha surpresa se traduz no conteúdo", afirmou.
O presidente da Câmara considerou "inevitável" discutir o assunto na terça-feira durante a reunião de líderes, mas destacou que vai priorizar a proposta que for construída a partir de um consenso dos líderes. "O que conta é a votação em plenário e a posição de cada bancada e dos líderes", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que foi "surpreendido" pelos projetos aprovados na Comissão de Finanças da Casa que reajustam os salários dos parlamentares e permitem que os deputados usem parte da verba indenizatória sem apresentar comprovação de despesa. Os projetos precisam ainda ser votados nos plenários da Câmara e do Senado.
A Folha Online apurou que Chinaglia ficou extremamente insatisfeito com a comissão porque considerou que os deputados atropelaram o trabalho que ele vinha fazendo para evitar desgastes a imagem da Câmara ao aprovarem o uso de parte da verba indenizatório --no valor total de R$ 15 mil-- sem justificativas.
Chinaglia reafirmou que não irá "em hipótese alguma" colocar a matéria em votação hoje no plenário e se posicionou contra a mudança do uso da verba indenizatória. Ele disse que não se sente pressionado a discutir o assunto, embora tenha admitido que irá colocar o tema na pauta da reunião de líderes terça-feira.
O deputado admitiu que foi procurado na noite de ontem pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), que o informou sobre a votação do reajuste, mas disse que não tomou ciência dos projetos. "Ele não me deu detalhes. A minha surpresa se traduz no conteúdo", afirmou.
O presidente da Câmara considerou "inevitável" discutir o assunto na terça-feira durante a reunião de líderes, mas destacou que vai priorizar a proposta que for construída a partir de um consenso dos líderes. "O que conta é a votação em plenário e a posição de cada bancada e dos líderes", afirmou.
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