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26/03/2007 - 13h49

Bornhausen acusa governo de operar novo mensalão

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), acusou hoje o governo federal de estar cooptando parlamentares da oposição para partidos aliados em um esquema similar ao do mensalão. Bornhausen disse que existem evidências capazes de comprovar o movimento do governo em busca de novos aliados.

Sergio Lima/Folha Imagem
Bornhausen vai passar a presidência do Democratas (novo nome do PFL) para Maia
Bornhausen vai passar a presidência do Democratas (novo nome do PFL) para Maia
"Não há indícios, há evidências. Modalidades de atração governamentais estão existindo, como cargos e emendas [parlamentares]. Pode se reproduzir o que foi feito no passado", afirmou.

Dos 65 deputados federais eleitos pelo PFL em outubro de 2006, somente 58 permanecem na legenda. O PR é um dos partidos que mais atraiu filiados nos últimos meses --começou a legislatura com 23 deputados e já tem 40. A meta do partido é chegar a 50 filiados até o final deste semestre.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), acusou o PR de cooptação de parlamentares depois que o assessor do deputado Aracely de Paula (PR-MG), Emílio de Paula Castilho, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal com quase R$ 80 mil em dinheiro vivo.

Apesar da debandada, Bornhausen minimizou a perda de deputados pelo PFL. "Os cooptados para nós representam uma lipoaspiração. Nos livramos dos que estão no mercado de balcão", disse.

O presidente do PFL afirmou que o partido vai aguardar a decisão da Justiça Eleitoral sobre as multas aplicadas aos antigos filiados da legenda. O PFL cobrou dos deputados que deixara o partido uma multa de R$ 51.388, equivalente a quatro subsídios dos parlamentares.

A medida está prevista no estatuto do partido desde 2005. 'Todos [que saíram] sabem disso. Se a multa não for paga, a procuradoria [do PFL] recolherá providências", afirmou.

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