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26/03/2007
-
20h33
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Depois de 69 dias em greve, os professores da rede pública estadual de Alagoas aceitaram a proposta do governo e decidiram hoje acabar com a paralisação.
A proposta final do governo --aceita pelos professores em assembléia-- foi pagar 40% do aumento salarial na folha de março e abril e outros 10% em outubro. Os 30% restantes só serão pagos no início de 2008.
No início do ano, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que o Estado não tinha recursos e suspendeu, por meio de um decreto, o aumento dados no final de 2006 aos professores com nível superior.
Os professores reivindicavam o pagamento integral do reajuste, do qual só havia sido pago 20%. O aumento igualara o salário dos professores aos demais servidores estaduais com nível superior do Estado.
"Consideramos que foi uma vitória pela resistência, unidade e consciência da categoria. Não foi o [resultado] que queríamos, mas também não foi o que o governo ofereceu inicialmente", disse Girlene Lázaro, presidente do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas).
No acordo entre governo e professores ficou acertado também que não serão descontados os dias parados e não será cobrada do Sinteal a multa diária de R$ 10 mil pela continuidade da greve.
Há duas semanas, o Tribunal de Justiça de Alagoas considerou a greve ilegal e determinou a volta ao trabalho imediata, com cobrança de multa do sindicato e corte dos salários dos professores caso mantivessem a paralisação.
Segundo Lázaro, os professores só voltarão às salas de aula depois de o acordo ser homologado na Justiça, o que deve acontecer na quarta-feira.
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da Agência Folha
Depois de 69 dias em greve, os professores da rede pública estadual de Alagoas aceitaram a proposta do governo e decidiram hoje acabar com a paralisação.
A proposta final do governo --aceita pelos professores em assembléia-- foi pagar 40% do aumento salarial na folha de março e abril e outros 10% em outubro. Os 30% restantes só serão pagos no início de 2008.
No início do ano, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que o Estado não tinha recursos e suspendeu, por meio de um decreto, o aumento dados no final de 2006 aos professores com nível superior.
Os professores reivindicavam o pagamento integral do reajuste, do qual só havia sido pago 20%. O aumento igualara o salário dos professores aos demais servidores estaduais com nível superior do Estado.
"Consideramos que foi uma vitória pela resistência, unidade e consciência da categoria. Não foi o [resultado] que queríamos, mas também não foi o que o governo ofereceu inicialmente", disse Girlene Lázaro, presidente do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas).
No acordo entre governo e professores ficou acertado também que não serão descontados os dias parados e não será cobrada do Sinteal a multa diária de R$ 10 mil pela continuidade da greve.
Há duas semanas, o Tribunal de Justiça de Alagoas considerou a greve ilegal e determinou a volta ao trabalho imediata, com cobrança de multa do sindicato e corte dos salários dos professores caso mantivessem a paralisação.
Segundo Lázaro, os professores só voltarão às salas de aula depois de o acordo ser homologado na Justiça, o que deve acontecer na quarta-feira.
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