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13/03/2007
-
21h26
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O governo de Alagoas anunciou que irá cortar o salário dos professores da rede pública estadual, em greve há 56 dias. Ontem, os professores decidiram manter a paralisação mesmo com a ameaça do corte.
Os professores reivindicam o pagamento integral do aumento salarial aprovado por lei em 2006, do qual foi pago apenas 20%. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que o governo não tem dinheiro para conceder a íntegra do aumento.
A paralisação dos professores atinge todas as escolas da capital e metade das instituições de ensino do interior do Estado, segundo a secretaria da Educação. Cerca de 40% das escolas estaduais ainda não terminaram o ano letivo de 2006.
Segurança
Além do problema com o funcionalismo estadual, o governador enfrenta uma crise na segurança pública, devido ao aumento no número de seqüestros.
Na segunda-feira à noite, o governador Vilela Filho pediu ajuda ao Ministério da Justiça para combater o crime organizado no Estado.
O governador quer que a Polícia Federal integre uma força-tarefa para atuar conjuntamente com as policiais Civil e Militar do Estado. Vilela Filho tinha audiência marcada para hoje à noite, em Brasília, com o diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, para definir detalhes da atuação dos agentes federais no Estado.
A criação de uma força-tarefa foi sugerida na segunda-feira à noite pelo secretário de Defesa Social, Edson Sá Rocha, após reunião com a cúpula da segurança pública do Estado --da qual participaram também o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira, e o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca.
Na segunda-feira à tarde, o genro do desembargador Hollanda Ferreira foi seqüestrado nas proximidades de uma agência bancária, em Maceió. Ele foi libertado pela polícia no município de Barra de São Miguel (33 km de Maceió).
O desembargador Hollanda Ferreira anunciou hoje que irá apresentar depois de amanhã à Assembléia Legislativa um anteprojeto de lei para a criação de uma vara destinada ao combate ao crime organizado.
Entre as ações da força-tarefa, haverá aumento do policiamento ostensivo, blitze nos acessos à capital e nas divisas com os Estados vizinhos e cumprimentos de mandados de prisão que estão engavetados.
Desde o início do ano, já foram registrados pelo Comando de Policiamento da Capital 14 seqüestros e 160 homicídios apenas na região metropolitana de Maceió.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Carlos Jorge da Rocha, a ação da Polícia Federal não irá resolver o problema da segurança no Estado. Segundo ele, a criminalidade aumenta em Alagoas porque a Polícia Civil está sucateada e não consegue investigar os crimes por falta de estrutura.
"O que o governo tem que fazer é investir na estrutura da polícia e dar treinamento para os policiais", disse. "O policial não cumpre os mandados de prisão porque não tem meios."
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da Agência Folha
O governo de Alagoas anunciou que irá cortar o salário dos professores da rede pública estadual, em greve há 56 dias. Ontem, os professores decidiram manter a paralisação mesmo com a ameaça do corte.
Os professores reivindicam o pagamento integral do aumento salarial aprovado por lei em 2006, do qual foi pago apenas 20%. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que o governo não tem dinheiro para conceder a íntegra do aumento.
A paralisação dos professores atinge todas as escolas da capital e metade das instituições de ensino do interior do Estado, segundo a secretaria da Educação. Cerca de 40% das escolas estaduais ainda não terminaram o ano letivo de 2006.
Segurança
Além do problema com o funcionalismo estadual, o governador enfrenta uma crise na segurança pública, devido ao aumento no número de seqüestros.
Na segunda-feira à noite, o governador Vilela Filho pediu ajuda ao Ministério da Justiça para combater o crime organizado no Estado.
O governador quer que a Polícia Federal integre uma força-tarefa para atuar conjuntamente com as policiais Civil e Militar do Estado. Vilela Filho tinha audiência marcada para hoje à noite, em Brasília, com o diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, para definir detalhes da atuação dos agentes federais no Estado.
A criação de uma força-tarefa foi sugerida na segunda-feira à noite pelo secretário de Defesa Social, Edson Sá Rocha, após reunião com a cúpula da segurança pública do Estado --da qual participaram também o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira, e o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca.
Na segunda-feira à tarde, o genro do desembargador Hollanda Ferreira foi seqüestrado nas proximidades de uma agência bancária, em Maceió. Ele foi libertado pela polícia no município de Barra de São Miguel (33 km de Maceió).
O desembargador Hollanda Ferreira anunciou hoje que irá apresentar depois de amanhã à Assembléia Legislativa um anteprojeto de lei para a criação de uma vara destinada ao combate ao crime organizado.
Entre as ações da força-tarefa, haverá aumento do policiamento ostensivo, blitze nos acessos à capital e nas divisas com os Estados vizinhos e cumprimentos de mandados de prisão que estão engavetados.
Desde o início do ano, já foram registrados pelo Comando de Policiamento da Capital 14 seqüestros e 160 homicídios apenas na região metropolitana de Maceió.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Carlos Jorge da Rocha, a ação da Polícia Federal não irá resolver o problema da segurança no Estado. Segundo ele, a criminalidade aumenta em Alagoas porque a Polícia Civil está sucateada e não consegue investigar os crimes por falta de estrutura.
"O que o governo tem que fazer é investir na estrutura da polícia e dar treinamento para os policiais", disse. "O policial não cumpre os mandados de prisão porque não tem meios."
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