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28/03/2007
-
17h48
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve adiar para amanhã a decisão sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados. O ministro Celso Mello, relator do mandado de segurança apresentado pela oposição que pede a instalação da CPI, disse ser "pouco provável" tomar a decisão ainda nesta quarta-feira.
"Em princípio, tenho impressão que seria mais apropriado amanhã porque é uma decisão muito longa. De qualquer maneira, se não for hoje, amanhã, sem falta. É uma longa decisão", afirmou.
A Câmara enviou ontem para Mello as informações sobre o arquivamento da CPI do Apagão. Se as explicações de Chinaglia forem aceitas, a tendência é Mello rejeitar o pedido de instalação de uma comissão para investigar a crise do tráfego aéreo do país.
Nas informações prestadas ao STF, Chinaglia disse ter agido "dentro dos mais estritos trâmites constitucionais e regimentais" em relação à criação da CPI.
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) --vítima da crise do controle do tráfego aéreo-- disse hoje que o país vive hoje uma crise de logística. "Estamos tendo uma crise de logística, de portos, de infra-estrutura, de energia. Há uma grande preocupação com energia. Se o país crescer mais forte vai ter problema de energia", afirmou ele.
A experiência de Alckmin nos aeroportos se deu no último sábado, quando ele retornou o país para aproveitar uma folga no curso de políticas públicas que faz em Harvard (EUA). "Vou dar exemplo de um vôo em que acidentalmente eu estava dentro, da Delta Ailrines. Era para chegar às 7h, chegamos 13h15 [de sábado]. Ficamos quase três horas no Rio. Essa questão do apagão aéreo é a parte visível."
Ele disse que defende o fim da crise do controle do tráfego aéreo. "Sou a favor que essa questão se resolva", respondeu ele ao ser questionado se era favorável à instalação de uma CPI para investigar o problema.
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da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve adiar para amanhã a decisão sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados. O ministro Celso Mello, relator do mandado de segurança apresentado pela oposição que pede a instalação da CPI, disse ser "pouco provável" tomar a decisão ainda nesta quarta-feira.
"Em princípio, tenho impressão que seria mais apropriado amanhã porque é uma decisão muito longa. De qualquer maneira, se não for hoje, amanhã, sem falta. É uma longa decisão", afirmou.
A Câmara enviou ontem para Mello as informações sobre o arquivamento da CPI do Apagão. Se as explicações de Chinaglia forem aceitas, a tendência é Mello rejeitar o pedido de instalação de uma comissão para investigar a crise do tráfego aéreo do país.
Nas informações prestadas ao STF, Chinaglia disse ter agido "dentro dos mais estritos trâmites constitucionais e regimentais" em relação à criação da CPI.
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) --vítima da crise do controle do tráfego aéreo-- disse hoje que o país vive hoje uma crise de logística. "Estamos tendo uma crise de logística, de portos, de infra-estrutura, de energia. Há uma grande preocupação com energia. Se o país crescer mais forte vai ter problema de energia", afirmou ele.
A experiência de Alckmin nos aeroportos se deu no último sábado, quando ele retornou o país para aproveitar uma folga no curso de políticas públicas que faz em Harvard (EUA). "Vou dar exemplo de um vôo em que acidentalmente eu estava dentro, da Delta Ailrines. Era para chegar às 7h, chegamos 13h15 [de sábado]. Ficamos quase três horas no Rio. Essa questão do apagão aéreo é a parte visível."
Ele disse que defende o fim da crise do controle do tráfego aéreo. "Sou a favor que essa questão se resolva", respondeu ele ao ser questionado se era favorável à instalação de uma CPI para investigar o problema.
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