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04/04/2007 - 17h47

Aécio diz que é preciso prestar solidariedade a Lula na questão aérea

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da Folha Online

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que é preciso prestar solidariedade ao plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para resolver a crise do controle do tráfego aéreo. Ele também defendeu restrições ao direito de greve do funcionalismo público com o objetivo de proteger a população.

"Ao presidente da República deve ser dada agora a solidariedade para que ele aja com absoluta firmeza, tomando medidas necessárias como, por exemplo, aquela que já se apontava há muitos anos que seria a transferência para um comando civil o controle do espaço aéreo brasileiro, como existe em 99% dos países do mundo", disse Aécio, na cerimônia de ampliação do Hospital da Baleia.

Com relação à atitude de Lula de devolver à Aeronáutica a decisão sobre os controladores, Aécio disse que subverter a hierarquia militar é algo "extremamente arriscado". "Acho que, além de respeitar a hierarquia militar, o presidente precisa ter a determinação e a firmeza para tomar as medidas que poderiam ter sido tomadas há muito tempo", afirmou.

O governador voltou a dizer hoje que não vai usar a crise aérea para criticar Lula. Ontem, ele já havia dito que não iria se aproveitar politicamente da crise. Segundo Aécio, o presidente está pagando o ônus pela gravidade da crise, pela ausência de investimentos planejados ao longo dos últimos anos. "Mas nada justifica a insurreição, nada justifica que servidores de uma área tão delicada, tão essencial ao funcionamento do país, se insurjam e aproveitem de um momento como esse para se criar o caos que foi criado nessas últimas semanas", afirmou.

Aécio defendeu a discussão sobre a lei de greve no setor público, pois acredita que alguns setores essenciais devem ter uma legislação específica, como forma de proteger a população.

O governador disse ainda que concorda com o entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que o mandato pertence ao partido e não ao candidatos eleito. "Não há nada mais nefasto e prejudicial hoje à credibilidade dos políticos e dos partidos e à gerência do governo do que esse fluxo permanente de parlamentares, na maioria das vezes, de partidos da oposição em direção ao governo, independente de quem seja a oposição e quem seja o governo", afirmou Aécio, que concordou com a iniciativa do PSDB de reivindicar mandatos de sete parlamentares que deixaram a legenda.

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