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10/04/2007 - 20h59

Vice-presidente defende permanência de Waldir Pires na Defesa

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O vice-presidente José Alencar defendeu hoje a permanência do ministro Waldir Pires na pasta da Defesa. Segundo ele, o ministro é um homem "honrado, que merece o respeito da sociedade" e vem desempenhando bem o seu papel. As especulações de que Pires pudesse ser substituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva surgiram com o agravamento da crise aérea.

"Tenho pelo ministro o maior apreço. Ele é um homem de valor, que merece o respeito da sociedade brasileira. O ministério está bem entregue nas mãos dele", disse o vice-presidente que já ocupou a pasta da Defesa no primeiro mandato de Lula.

Ao mesmo tempo em que elogiou o ministro, Alencar observou que se "houvesse um comando firme" da área na época em que ocorreu o choque do avião da Gol com o jato Legacy "provavelmente os problemas tivessem sido evitados".

Ele elogiou a decisão do presidente Lula de definir a Aeronáutica como responsável por lidar com a crise aérea, tirando do Ministério da Defesa essa tarefa. "Não se pode trabalhar com dubiedade de comando [da crise]. A decisão do presidente de deixar clara que a condução do comando da crise é da Aeronáutica foi acertada", afirmou.

Denúncias

O vice-presidente comentou ainda a decisão da Infraero de afastar quatro funcionários acusados de participar de negócios supostamente irregulares investigados pela CGU (Controladoria Geral da União). Para Alencar, o afastamento dos funcionários não pode estancar as investigações das irregularidades.

"Se há dúvidas com relação ao procedimento de um funcionário a punição não é suficiente com seu afastamento. Tem que haver um inquérito rigoroso", disse.

Sobre a ameaça dos controladores que hoje se reuniram com dirigentes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de deixarem os cargos caso fossem punidos pela greve que fizeram há duas semanas, Alencar disse que não tomou conhecimento desse fato.

Alencar também defendeu a CPI do Apagão Aéreo desde que haja fato determinado no requerimento que pede sua criação. "Acho que é natural [a CPI] e faz parte [dos trabalhos do parlamento] a instalação de CPIs. Nunca fui contra. A única preocupação do governo é com o desvio [do foco das investigações]. Se houver um objeto determinado, o governo apóia. O que não queremos é uma CPI do fim do mundo", disse.

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